Materiais:
Enviada em: 24/06/2019

O envelhecimento populacional é, por definição, o processo de diminuição da quantidade de indivíduos em idade ativa em relação ao número daqueles na melhor idade. No Brasil, esse cenário é causado, sobretudo, pela redução da taxa de natalidade e pelos avanços medicinais, e se encontra como pauta de diversas discussões políticas e sociais na contemporaneidade. Desse modo, observando os possíveis futuros prejuízos por ela causados, é notória a urgência de debater tal temática. A princípio, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), devido à maior parte dos homens estar nos confrontos, ocorreu uma grande inserção da mulher no mercado de trabalho. Em consequência disso, hoje, no território nacional e em vários outros países, há um número decrescente de nascimentos, fato comprovado por uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a qual afirma que, da década 1940 aos dias de hoje, houve uma redução de mais de 70% da taxa de natalidade na Pátria. Sendo assim, é plausível perceber o quão alarmante é essa problemática para a sociedade, uma vez que a minoração de jovens pode causar a contração do número de contribuintes, entre outros altos danos econômicos ao Estado a longo prazo. Outrossim, também é válido salientar que melhorias no âmbito da saúde e do saneamento básico aumentaram significativamente a expectativa de vida dos cidadãos. Entretanto, segundo o IBGE, em 2060, a proporção de idosos na população será de 26,7%, e isso, somado ao decréscimo natalício, corrobora, infelizmente, para o surgimento de um rombo na previdência social e para maiores gastos governamentais com hospitais públicos, pois o ideal é que haja um número equivalente entre as duas classes. Dessa forma, é evidente que uma demasiada disparidade entre o número de trabalhadores e o de aposentados seria precursora de amplas complicações ao desenvolvimento da Nação, visto que o tempo de contribuição dos "ativos" teria de ser cada vez maior para suprir as necessidades coletivas. Destarte, com o intuito de amenizar os impactos do impasse supracitado, é preciso que o Ministério da Educação - pasta responsável pela regulamentação e administração de instituições e projetos estudantis do País - promova a criação planos de capacitação dos mais longevos, bem como de sua inclusão no mercado de trabalho, mediante palestras e cursos realizados por profissionais especializados e previamente instruídos sobre cuidados com os mais velhos em todas as escolas tupiniquins. Ademais, também seria viável que o Ministério da Saúde articulasse campanhas de planejamento familiar, oferecendo também uma maior assistência à maternidade. Assim, à posteridade, o Brasil poderá ser menos afetado pelo envelhecimento populacional, mantendo sua economia e aperfeiçoando a qualidade de vida de todo o povo.