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Enviada em: 24/06/2019

No Brasil, é evidente o aumento de idosos em relação aos jovens. Esse fato está diretamente ligado a impactos como, falta de mão de obra e o maior gasto governamental com a saúde pública, que se encontra precária. Nesse aspecto, convém analisar as principais causas, consequências e possível medida para alterar e minimizar esse quadro.       Em primeiro lugar, o incremento no número da população velha é um fenômeno natural em que as nações emergentes como, o Brasil, estão passando. Na Geografia, o fenômeno da Transição Demográfica consiste na mudança da estrutura da pirâmide etária dos países. De maneira análoga, no Brasil, é possível observar essa alteração, já que a base da pirâmide, onde fica os jovens está diminuindo e o topo, onde fica os idosos, está aumentando consideravelmente. Segundo manchete do portal de notícias G1, uma pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística revelou que até 2024 a população brasileira terá até 63% de sua população composta por idosos. Desse modo, é inadmissível que em um país signatário dos Direitos Humanos, o Brasil não se prepare para essa transição e não melhore a saúde pública, que se encontra em estado precário.       Outrossim, a alteração etária prejudica a mão de obra disponível no mercado. Na matemática, duas grandezas são desproporcionais quando uma aumenta e a outra, necessariamente, tem que diminuir como consequência da primeira. Analogamente, com a ascensão das taxas de idosos, a mão de obra diminui drasticamente, já que terá um maior número de aposentados do que dos aptos ao trabalho. Dessa maneira, o país sofre um impacto significativo, tendo que recorrer a trabalhadores imigrante. Prova disso é o aumento no número de estrangeiros no país em 2017. Segundo pesquisa da UOL, cerca de 3/5 dos imigrantes que tem como destino a América do Sul, escolhem o Brasil. Dessa forma, é evidente os impactos trazidos pelo aumento da população idosa no país e, portanto, inaceitável a ideia de passividade diante dessa problemática.       Concluí-se, à vista disso, que medidas urgem para resolver os problemas do envelhecimento dos brasileiros. Desse modo, o Governo Federal, juntamente com o Ministério da Saúde, devem reverter o quadro da saúde pública, por meio de investimentos em profissionais médicos de qualidade e, também, na infraestrutura como, aparelhos de diagnósticos de alta tecnologia, instrumentos de manipulação e objetos para proporcionar conforto aos pacientes. Espera-se, com isso, preparar os hospitais para a transição demográfica e receber os idosos para tratá-los com dignidade e respeito. Além disso, cabe ao Ministérios do trabalho, em parceria com empresas, estabelecerem um limite de vagas para os trabalhadores imigrantes, por meio de cotas, a fim de valorizar a mão de obra nacional restante.