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Enviada em: 26/06/2019

A segunda guerra mundial promoveu avanços incontestáveis na área da saúde onde salvar vidas era imprescindível. Após tanto progresso tecnológico em medicamentos e equipamentos em prol da expectativa de vida, a almejada longevidade foi alcançada no século XXI. No entanto, o envelhecimento da população brasileira tornou-se um dilema a ser debatido devidos aos seus inúmeros impactos.             A priori, existe um ponto a ser considerado entre as pessoas idosas e os gastos gerados por elas ao país.Segundo o jornal Estadão a previdência gasta anualmente cerca de 700 bilhões de reais com aposentadoria por idade o que causa sérios danos aos cofres públicos já que o número de pessoas contribuintes é cada vez menor.Tal despesa poderia ser minimizada se o número de indivíduos da terceira idade estivessem ativos no mercado de trabalho. Exemplo disso, são idosos contratados, com carteira assinada, em fazendas no interior de Minas Gerais para plantação de produtos orgânicos. Desse modo, fica claro a necessidade de minimizar os impactos da inatividade precoce.            Ademais, há outro fato para ser analisado entre a qualidade de vida que os mais velhos têm e o que a sociedade pode oferecer a elas.Com uma infraestrutura precária o Brasil hoje já não atende as necessidades dos idosos e no futuro poderá ser pior. O IBGE presume que mais de 30% da população terá mais de 65 anos em 2050 e se o país não mudar a realidade, de hospitais sempre lotados, planos assistências com preços exorbitantes, alimentação rica em agrotóxicos e ausência de práticas sociais acolhedoras, o envelhecimento comunitário será realmente um problema de saúde pública.            Portanto, a grande quantidade de pessoas ficando idosas na população brasileira traz impactos que podem ser minimizados. Cabe as empresas integrarem os mais velhos nas suas atividades para assim os tornar ativos e movimentarem a economia não sobrecarregando os cofres públicos com aposentadorias precoces. Urge ao Governo Municipal reformar e construir hospitais, aumentar o número de médicos e enfermeiros para atendimento pelo SUS, além de fornecer atendimento psicológico e palestras em praças e parques para promover apoio e inclusão social. Assim o envelhecimento será apenas uma questão etária e não de atitudes.