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Enviada em: 26/08/2019

A partir do século XVIII, surgiu na Europa um movimento intelectual, o Iluminismo, baseado nos ideais de igualdade, liberdade e fraternidade, na qual foi um grande avanço para a população mundial. No entanto, quando se observa os impactos do envelhecimento na sociedade brasileira, percebe-se que esse ideal iluminista não foi posto em prática, tornando-se uma questão a ser discutida em todas as instâncias da sociedade. Nesse sentido, o amparo ao idoso e a taxa de fecundidade causam um grave problema social.                     Sob esse viés, o amparo ao idoso impulsiona essa adversidade. De acordo com o filósofo suíço Rousseau, essa situação configura-se como uma ruptura do contrato social, já que o governo não garante o bem-estar social. Algo deplorável, tendo em vista que a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) — Lei n.º 8.742/1993 —, é um benefício concedido pela Assistência Social em que qualquer cidadão brasileiro pode recebê-lo, mesmo sem nunca ter trabalhado ou contribuído, porém a lei não é cumprida o que torna uma chaga social.                       Além disso, a taxa de fecundidade contribui para essa problemática. Em 1960, a taxa de filho por mulher no Brasil era de 6,3, contudo, teve uma drástica mudança, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país registra uma média de apenas 1, 94 filho por mulher, estando abaixo da taxa de reposição populacional, que é de 2,1. Isso pode ser explicado pela melhora na expectativa de vida, na qual as mulheres passaram a ter menos filhos e começaram a ter um maior alcance na idade, fazendo com que a sociedade tenha uma média elevada de idosos.                            Para que os ideais de igualdade, liberdade e fraternidade sejam posto em prática é necessário, portanto, que o governo crie medidas assistencialistas para a sociedade encarar as transformações, e que o idoso entenda o processo de envelhecimento, aceitando a realidade e adotando a prevenção como fator primordial. Além disso, deve-se orientar a população mediante o repasse de informações, através de campanhas educativas e workshops formativos em bairros da cidade, no intuito de se obter um acompanhamento mais preciso da população nos desafios do envelhecimento na sociedade moderna.