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Enviada em: 29/06/2019

De acordo com o Estatuto do Idoso, vigente desde 2003, é responsabilidade do Estado e da sociedade a garantia pela qualidade de vida dos mais velhos. Contudo, problemas psiquiátricos, como a demência (declínio progressivo das funções intelectuais), tem se tornado comum dentro dessa parcela da população, ao fim de sua "vida ativa". Sendo assim, imprescidível que se dê mais importância a esse grupo que tanto fez pela sociedade.              Em primeira instância, conforme esclareceu o jornal o Globo, 80% dos indivíduos acima de 75 anos possuem algum tipo de demência, e,  segundo a OMS, até 2050 este número deverá triplicar. Sendo assim, doenças como mal de Alzheimer, depressão, ansiedade, esquizofrenia e delírios tenderão a atingir a terceira idade com mais facilidade. Tudo isso é causado, muitas vezes, devido ao fato dos idosos, ao  conquistarem sua  aposentadoria, pensarem que assim, mente e corpo, deverão descansar.            Entretanto, conforme esclareceu estudos do Instituto Karolinska, na Suécia, fazer exercícios e dietas e interagir socialmente, retardam o avanço do mal de Alzheimer, assim como de outras doenças mentais. Logo, iniciativas que promovam novos desafios para estimular a mente faram com que eles tenham o raciocínio ativo, beneficiando diretamente, também, a economia que será movimentada, conforme esclareceu Léa Reis em seu livro "novos velhos"         Portanto, em virtude dos fatos apresentados, é evidente a necessidade de maior cuidado a esse grupo. Para isso, o Ministério dos Direitos Humanos em conjunto ao CNDI (Conselho Nacional dos direitos da pessoa idosa), deverão criar projetos que estimulem a interação do público mais velho na sociedade. Para tal fim, eles deverão criar creches geriátricas, destinadas às aulas específicas de ginástica, teatro e informática para a terceira idade, fazendo jus  ao Estatuto do Idoso. Pensamentos estes que irão ao encontro aos do filósofo Platão: "o importante não é viver mas viver bem".