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Enviada em: 29/06/2019

Os avanços tecnológicos oriundos da 3ª Revolução Industrial refletiram na medicina e na qualidade de vida das pessoas, retardando as mortes por envelhecimento. Por consequência, a população brasileira está ficando mais velha em virtude do aumento da expectativa de vida e isso afeta diretamente a economia do país e a família de modo geral.       Em primeira análise, o filósofo Francis Bacon afirmava que o dinheiro só é bom se for bem distribuído, ratificando a importância do equilíbrio na destinação de verbas em todos os setores sociais. Nesse sentido, apesar do trabalhador contribuir no mínimo 30 anos com a previdência, o governo precisa auxiliar não só no pagamento da aposentadoria, mas inclusive nos sistemas de saúde pública. Logo, com o aumento da expectativa de vida, a economia é impactada e necessita de um reordenamento financeiro.        Outrossim, um segundo efeito do envelhecimento populacional é no que tange à função da família, que torna-se responsável pela manutenção do bem estar dos membros mais velhos. Porém, com as mudanças sociais, homens e mulheres trabalham em tempo integral para contribuir com as despesas mensais e não conseguem cuidar dos aposentados durante o dia, necessitando de uma alternativa que favoreça a família e o idoso.       Em síntese, o aumento da expectativa de vida atinge os setores públicos e familiares, visto que são os responsáveis pelo seu bem estar social. Portanto, o Governo Federal deve melhor gerenciar a distribuição de verbas e iniciar um planejamento estratégico que fortaleça a previdência social a médio e longo prazo. Além disso, as Secretarias da Saúde, podem criar lares temporários - com todas as condições necessárias - para que os idoso tenham onde ficar durante o dia, minimizando assim, os impactos do envelhecimento.