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Enviada em: 29/06/2019

Quando Friederich Hegel propõs a frase "O Estado deve proteger seus filhos", não pensou somente na segurança, mas também em todos os contextos para nortear a sociedade, como exemplo o envelhecimento sadio da população. Hodiernamente, o Estado deve tratar de assuntos como a reforma previdenciária dos brasileiros para que não haja um colapso financeiro.       Por um lado temos uma população que vem superando a média de expectativa de vida, que é de 76 anos, segundo dados do IBGE. Essa população contribuinte, ao aposentar-se, ainda depende da ajuda do Governo com serviços básicos, além de gastar mais de 40% da sua renda com serviços médicos não ofertados pela rede pública. Por outro lado, temos um sistema de governo imediatista, que necessita de um plano de contingência que englobe todas as necessidades da população, porém fazem ações por etapas, postergando uma solução eficiente. Vale ressaltar que apesar de alguns setores apresentarem queda na prestação de serviços, há setores que viram nessa parcela da sociedade uma forma de se firmar na economia como é o caso de agências de turismo, onde segundo dados do Instituto Ethos a procura de pacotes de viagem por aposentados subiu 57%.       Por outra ótica, temos uma baixa taxa de natalidade, segundo o IBGE, uma vez que essa redução se deve a entrada da mulher no mercado de trabalho, onde elas se dedicam à carreira e adiam cada vez mais uma possível gravidez. Ainda assim, pode-se destacar um maior acesso a métodos contraceptivos e também a autonomia de não querer engravidar. Todavia, apesar da inserção da mulher no mercado a porcentagem da População Economicamente Ativa ainda é de 65% segundo dados do IBGE, em que esse índice aponta o número de empregados ou pessoas que procuram emprego. Números esses, que deveriam ser mais altos para subsidiar uma melhora no déficit previdenciário.       Para que se contemple por inteiro a expectativa de Hegel, o Governo, por meio do Ministério da Previdência Social deveria promover um estudo sobre a previdência social, levando em consideração projeções da mudança da pirâmide etária bem como a má distribuição de renda previdenciária e propor uma lei com metas a curto, médio e longo prazo para não impactar negativamente a economia familiar dos atuais contribuintes e assim sanar os problemas enfrentados pela população idosa que outrora contribuiu. Bem como, o Ministério da Saúde deveria promover campanhas por meio midiáticos com medidas preventivas a fim de maximizar a saúde e minimizar os gastos com medicamentos ou procedimentos médicos da população senil.