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Enviada em: 30/06/2019

A teoria demográfica proposta por Thomas Malthus defendia que, em dado momento, o crescimento populacional seria tamanho que a produção de alimentos seria insuficiente para suprir a demanda. Apesar de essa teoria não ter se concretizado, o Brasil enfrenta, atualmente, um problema referente a população:  o envelhecimento populacional. Diante desse fenômeno, observa-se impactos em diversas esferas do país, principalmente no que diz respeito a população economicamente ativa (PEA) e na qualidade de vida dos idosos.   É importante pontuar, de início, que a queda da taxa de natalidade aliada ao aumento da expectativa de vida são os principais fatores para o envelhecimento populacional. Isso porque, a inserção da mulher no mercado de trabalho e o planejamento familiar, cada vez mais presente no Brasil, juntamente com os avanços da medicina que possibilitam maior longevidade, contribuem para a atual conjuntura populacional do país. Em decorrência disso, tem-se como um dos principais impactos dessa transição demográfica a diminuição da PEA, o que, por sua vez, tem gerado um colapso no sistema previdenciário, visto que o número de contribuintes não tem sido suficiente para suprir  os gastos com beneficiários da previdência.   Outrossim, conforme a máxima platônica de que ''o importante não é viver, mas viver bem'', o Brasil se depara com a necessidade de oferecer recursos que assegurem a qualidade de vida dos idosos. Por isso, o país se vê a frente da urgência em garantir melhores condições na saúde pública, a fim de suprir as demandas médicas decorrentes da terceira idade, além de ser necessária, ainda, a criação de projetos sociais que zelem também pelo bem estar emocional dos idosos.   Frente aos exposto, fica evidente que as implicações advindas do envelhecimento populacional merecem devida atenção. Para isso, o Governo Federal deve investir na criação de mais postos de emprego, a fim de aumentar o número de cidadãos participantes da PEA e, consequentemente, diminuir o déficit previdenciário. Além disso, o Estado deve, ainda, destinar maior verba à saúde pública, para que o atendimento aos idosos seja capaz de oferecer boa qualidade de vida. Ademais, as ONG's podem trabalhar na criação de oficinas de artesanato e auxiliar em exercícios físicos apropriados a terceira idade, zelando, assim, pela saúde física e emocional dos idosos brasileiros.