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Enviada em: 02/07/2019

"Nada é permanente, exceto a mudança.", já afirmava o filósofo grego Heráclito, a fim de mostrar a transitoriedade existente na humanidade. Análogo a isso, o crescente número de idosos vêm gerando modificações significativas na estrutura da pirâmide etária brasileira o que, consequentemente, deveria transformar não só o estilo de vida bem como o comportamento da população. No entanto, o desinteresse em busca de uma vida saudável, juntamente com falhas no gerenciamento de políticas publicas visando a terceira idade, colaboram para o aparecimento de impactos negativos na vida dos mesmos e são obstáculos às transformações que essa situação requer.    Em primeiro lugar, é conveniente considerar o ditado popular que diz "é melhor prevenir do que remediar", tendo em vista que, o envelhecimento da população é um fato. Entretanto, grande parte dos brasileiros consideram apenas o planejamento financeiro importante, deixando em segundo plano o quesito saúde. Assim, é possível observar que, com influencia da 3ª Revolução Industrial e da globalização, os jovens hodiernos dedicam-se integralmente à busca de boas colocações no mercado de trabalho em detrimento de exercícios físicos, por exemplo. Com isso, observa-se que não há busca pela vitalidade na terceira idade, que é feita por meio de hábitos saudáveis na juventude.     Outrossim, convém ressaltar que a 1ª Guerra Mundial foi de extrema importância para o avanço da medicina e do desenvolvimento de medicamentos, visto que, houve muitos feridos. Contudo, no Brasil, ainda há necessidade intensa de melhorias nos setores de atendimento à população idosa. Nesse ínterim, esse fato pode ser comprovado, principalmente, com a escassez dos atendimentos médicos especializados e da acessibilidade - devido a redução da mobilidade -, consequência da falta de um planejamento prévio.     Por isso, a fim de combater os efeitos negativos do envelhecimento populacional, é imprescindível considerar a Educação como ferramenta de transformação principal. Cabe as escolas, portanto, investir em aulas que ultrapassem a visão conteudista, objetivando, por meio de palestras com profissionais qualificados, como professores de educação física e psicólogos, mostrar que a prática de exercícios físicos é essencial para uma velhice saudável. A partir disso, desde a tenra idade, as pessoas  desenvolverão o hábito de cuidar da saúde visando um futuro melhor não só financeiramente. O caminho foi traçado, resta, agora, iniciar a mudança.