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Enviada em: 01/07/2019

Após o fim da II Guerra Mundial, a população mundial presenciou um grande avanço na área da medicina com o descobrimento dos métodos contraceptivos reduzindo a taxa de natalidade e o desenvolvimento de novos medicamentos e tratamentos aumentando a expectativa de vida da população. Como consequência, vivencia-se um envelhecimento crescente da população brasileira, gerando fortes impactos, como a escassez de mão de obra e os elevados gastos com a saúde.       Um primeiro ponto a ser considerado é a escassez de mão gerada pelo aumento da expectativa de vida e pela diminuição da natalidade. Segundo dados do IBGE,em 2040,a população idosa tenderá a ser,aproximadamente,o dobro da população ativa do país,ou seja haverá o dobro de pessoas inativas do que pessoas aptas a exercer uma atividade econômica.Logo,isso desestabiliza a economia brasileira, pois haverá mais pessoas a serem sustentadas do que para sustentar o mercado.        Um segundo ponto é o aumento dos gastos com a saúde pública. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, um a cada quatro idosos possui pelo menos uma doença crônica caracterizada pela falta de cuidados durante a juventude e a idade adulta, sendo assim,a precariedade da medicina preventiva do país gera idosos doentes e dependentes de medicamentos, muitos deles custeados pelo SUS.Além de provocar um colapso no sistema público de saúde,o aumento da expectativa de vida será apenas quantitativo, visto que essa "vida" será de baixa qualidade.           Sendo assim, cabe ao Ministério da Saúde juntamente com a mídia promover propagandas que induzam a busca pela qualidade de vida antes de alcançar a idade sênior até chegar a terceira idade por meio de palestras e atividades preventivas com auxílio de profissionais especializados, pois a mídia tem grande influência na conscientização da população. Sendo assim, será possível melhorar a qualidade de vida dos idosos, e até aumentar a idade de atividade dos mesmos.