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Enviada em: 02/07/2019

“O envelhecimento não é “juventude perdida”, mas uma nova etapa de oportunidade e força.” A frase de Betty Friedan, importante ativista feminista estado-unidense do século XX, permite-nos refletir, sobre como, em nossos dias, a velhice deve ser entendida de forma positiva pela sociedade brasileira. Isso significa que necessidades econômicas e sociais básicas devem ser oferecidas dignamente àqueles que já muito fizeram pelo país.   Devido aos avanços da medicina, a expectativa de vida só tende a aumentar ao longo do tempo, pois, a população brasileira está em trajetória de envelhecimento. Segundo o IBGE, — Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística —, o número de pessoas com mais de 65 anos passará de 9,2% para 25,5% até 2060. Isso nos mostra um maior percentual de pessoas fora da idade de trabalhar e, portanto, de dependentes.  Por consequência, o aumento do número de idosos traz consigo problemas que desafiam o sistema público de saúde. De acordo com a ANS, — Agência Nacional de Saúde Suplementar —, 12,5% de beneficiários a planos de assistência médica no Brasil refere-se a pessoas de 60 anos ou mais de idade. A tendência desse aumento implica em um crescimento com os gastos do sistema em função do envelhecimento.   Torna-se evidente, portanto, a necessidade de medidas para combater essa problemática. Desse modo, o Ministério da Saúde e o Setor Público devem priorizar a abordagem preventiva, por meio de promoção da saúde, como atividade física entre os idosos e reduzir o índice de hospitalização, afim de que a terceira idade tenha uma velhice digna e saudável. Espera-se, com isso, que os idosos cheguem a velhice de forma sadia.