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Enviada em: 08/07/2019

Admirável mundo novo! Entitula a de Aldous Huxley sobre um futuro distópico da humanidade. Organizações supranacionais, como a ONU, mencionam um evidente envelhecimento da população mundial, com base em dados estatísticos, no entanto, parecem desconsiderar os notórios avanços tecnológicos da atualidade, e seus impactos na economia e na vida desta importante parcela da população brasileira e mundial. Este cenário sugere uma análise, tanto hodierna quanto futurísta, acerca desta realidade muito menos distópica do que sugere a ficção, e ainda assim imersa em maravilhas tecnológicas típicas do século XXI. Em princípio, é inegável o envelhecimento da população brasileira, bem como mundial, motivado pelo aumento da expectativa de vida, graças aos avanços da medicina, assim como a queda da natalidade, motivada pelo aumento da escolarização de homens e mulheres que passaram a exercer um planejamento familiar mais criterioso. Segundo o IBGE, até o final do atual século, o Brasil terá mais idosos que jovens em idade produtiva. Este é um dado certamente preocupante pois sugere uma queda na produção de riquezas e portanto na economia do país como um todo, o que poderia levar a um caos econômico e social. Contudo, a tecnologia oferece possibilidades infinitas, especialmente neste século XXI. Por ser um país de economia primordialmente agrária, o Brasil pode aumentar muito sua produção pelo uso de tecnologia de ponta, como a plantação e colheita mecanizada e computadorizada, dia um estudo da EMBRAPA. Ademais, dispositivos pessoais de saúde, bem como serviços médicos online, já superam a quantidade de consultas médicas em consultórios, nos Estados Unidos, e logo deverão chegar ao Brasil. Portanto, o crescimento na idade da população brasileira será acompanhado por um avanço tecnológico tremendo, o que sugere uma equiparação na economia do país. Dessa forma, se por um lado o envelhecimento da população é inevotável, por outro os avanços tecnológicos devem equalisar o estilo de vida desta nação