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Enviada em: 03/07/2019

Vigorado em 1994, a Política Nacional do Idoso garante direito a vida, cidadania e dignidade a essa parcela. Sob esse viés, nota-se, no entanto que apesar de tal norma já sancionada, está aplicada apenas na teoria e não na prática, seja pela falta de estrutura, seja pelo individualismo enraizado na sociedade brasileira.       A priori, é importante ressaltar que a as condições estruturais no sistema de saúde da rede pública é precária no Brasil. Nessa logica, rompe-se com a "Política Nacional do Idoso" quando não é garantido aquilo que é seu por direito, visto que os hospitais, bem como o SUS, não asseguram os requisitos básicos para uma vida saudável para esse público referido. Desse modo, torna-se evidente que medidas sejam tomadas para alterar esse cenário.      A posteriori, é importante pontuar, ainda, que o egocentrismo é um agravante do impasse. Dessa forma, é imprescindível citar que o Filósofo Lituano Emmanuel Levinas o qual afirma que a melhor busca para se viver em um corpo social, é pela alteridade. Embora essa visão esteja correta, evidencia-se uma grande parte da população menosprezam os idosos, fomentando o desrespeito e a exclusão social dessa parcela.      Logo, para que tal impasse seja solucionado, cabe ao Ministério da Saúde fazer inspeções aos hospitais e postos de saúde - de modo a verificar a estrutura e aos atendimentos aos pacientes - por meio de fiscalizações no setor de RH, a fim de garantir uma melhoria tanto nos centros médicos, tanto no SUS. Ademais, o Ministério da Educação e Cultura deve garantir que nas escolas seja trabalhado sobre a relevância social dos idosos nas aulas de História, Geografia e Sociologia. Somente assim, sera possível, por fim, que a Lei supracitada não permaneça apenas na teoria.