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Enviada em: 01/08/2019

Com base no conceito de bem-estar, Marshall, sociólogo inglês, concluiu que o processo de evolução da cidadania realiza-se por meio da conquista de direitos ao longo da história, o direito social é, portanto, um benefício o qual toda sociedade deve ter. Entretanto tal ideologia na contemporaneidade não é vivenciada por parte da população brasileira, um vez que não há uma educação efetiva voltada para o envelhecimento que gera diversos impactos, como problemas psicológicos e sociais.  Em primeiro plano, os impactos do envelhecimento da população está atrelado, entre outros fatores, ao processo histórico do país. Com a evolução tecnológica e da medicina, a expectativa de vida aumentou, devido à eficiência e a precisão nos métodos de tratamentos de doenças. Como resultado, o número de idosos teve um significativo aumento. Porém, o envelhecimento com qualidade não acompanhou a elevação da expectativa de vida, pois parte da população dos octogenárias não aceitam que envelhecer é uma evolução normal da vida e essa fase pode ser vivida com qualidade.Segundo a Organização Mundial da Saúde, uma em cada 10 pessoas idosas no mundo sofrem de algum distúrbio mental. Dessa forma, conclui-se que a falta de uma educação voltada para o envelhecimento de qualidade, causa problemas psicológicos, como timidez, transtornos de humor e depressão.  Além disso, em função das transformações da sociedade atual, surge a necessidade de falar sobre as relações sociais que envolvem o público da terceira idade, a fim de compreender o alcance da discriminação em relação a essa população. Indubitavelmente, o processo de envelhecimento, em muitos casos, vem acompanhado com esteriótipos negativos que caracterizam o idoso, como mal-humorados, passivos, com pouca energia e dependente dos outros, devido à um padrão errado criado pela sociedade. Como resultado, essas pessoas ficam limitadas de exercer um papel significativo na sociedade, como trabalhar, devido a uma população, muitas vezes, preconceituosa. Pro conseguinte, conclui-se que o idoso brasileiro carrega diversos esteriótipos negativos e errados que devem ser quebrados para diminuir os impactos relacionados ao envelhecimento.  Portanto, visando uma sociedade íntegra e igualitária, é fundamental que o Governo Federal na figura do Ministério da Saúde institua programas de combate ao preconceito contra idosos e especialização de profissionais da área da saúde e assistência social. Logo, essas especializações estarão voltadas para o combate da discriminação e inserção do idoso na sociedade por meio de palestras socioeducativas, aulas de atividades físicas públicas e informática. Por conseguinte, é essencial que esses profissionais desenvolvam debates e companhas publicitárias nas ruas e na televisão acerca do preconceito contra o idoso, com propósito de mostrar a importância do envelhecimento com qualidade.