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Enviada em: 06/07/2019

A partir do século XX, iniciou-se no Brasil diversos projetos de industrialização nas cidades, principalmente no Sudeste, os quais corroboraram com o crescimento da urbanização, alterando características comportamentais daquela sociedade. E, juntamente, com os avanços tecnológicos, propiciou crescimento progressivo da expectativa de vida. Contudo, por mais que esse aumento demonstre a eficácia das inovações de várias da ciência , é também  acompanhado por obstáculos, como a desigualdade social e a falta de incentivos à crescente população de idosos.      Em primeiro lugar, a aumento da expectativa de vida está atrelado às condições que se encontra cada indivíduo. Conforme o Estatuto do Idoso, é dever do Estado garantir as situações necessárias para um envelhecimento digno dos cidadãos idosos. Porém,  muitas pessoas com idade avançada não dispõem desses benefícios, pois não têm acesso a bens de consumo essenciais, à alimentação e a atendimento médico adequados, o que evidencia a desigualdade social existente no país. Isso reflete nas diferentes taxas de expectativa de vida das regiões brasileiras. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2018, o Sul, Sudeste e Centro-Oeste apresentaram as maiores estimativas, enquanto o Norte e o Nordeste, as menores. Essas informações retratam as disparidades de investimento em áreas básicas por parte do governo, já que os locais mais industrializados recebem não só mais aplicações, como também visibilidade.     Ademais, ainda de acordo com os estudos do IBGE, até 2060, a porcentagem de pessoas acima de 60 anos atingirá 32,1% do total de habitantes, ao passo que a de jovens será apenas 14,7%. Com isso, verifica-se o envelhecimento da força de trabalho, o que torna necessário a requalificação da terceira idade, por meio de cursos com foco em adultos e idosos, para ofertar oportunidades de emprego e especialização a eles, bem como de incentivos a sua inclusão no mercado de trabalho. Visto que, haverá uma redução no número de pessoas que entrarão nesta e a indispensabilidade da sustentação do crescimento econômico.   Infere-se, portanto, a necessidade de se investir na terceira idade. Logo o Ministério da Saúde juntamente com as prefeituras, deve promover projetos de prevenção de doenças naqueles, estimulando atividades físicas próprias para eles, aumentar o número de médicos especializados na saúde do idoso e psicólogos nas Unidades de Saúde da Família. Além de programas de apoio, ofertando donativos de alimentos, para que assim possam ter uma qualidade de vida. Inclusive, o Ministério da Educação e Cultura, deve ofertar cursos para essa população nas escolas, com o intuito de incluí-los no mercado de trabalho e de oferecer novas oportunidades.