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Enviada em: 06/07/2019

Na segunda metade do século XX, após a Segunda Guerra, o Brasil presenciou um avanço exorbitante na área da Medicina que promoveu um aumento na expectativa de vida e, consequentemente, o crescimento da população idosa. Nesse cenário, os envelhecimento populacional tem se mostrado um problema em potencial nos últimos anos. Diante disso, convém analisarmos as principais causas, consequências e possíveis soluções para esse impasse.   Inicialmente, podemos entender o envelhecimento populacional como uma das principais causas da crise na aposentadoria. Segundo especialistas ouvidos pelo portal R7, em 2030, a população idosa deve atingir um patamar de 9%, o que significa mais pessoas na fila da aposentadoria. O dado mencionado alarma a respeito de um assunto sabido por poucos brasileiros,tornando inadmissível o descaso por parte dos órgãos públicos responsáveis pela exposição do tema,como o Ministério da Educação e Cultura (MEC) que encabeça a luta pela garantia do acesso à Educação no país. Cabe, portanto, ao Estado garantir o conhecimento sobre o tema ao cidadão.   Nesse mesmo viés, soma-se à crise da aposentadoria a restrição ao crescimento econômico no médio e longo prazo. O fato é que, o aumento de pessoas no mercado de trabalho ajuda a elevar a produção da nação e, segundo especialistas, isso não vem acontecendo no Brasil. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que no ano de 2018 havia 44 pessoas dependentes - economicamente inativa - para 100 em vida ativa. O envelhecimento populacional não é um óbice simples de ser compreendido tampouco solucionado.    Portanto, é primordial que o Estado tome providências para amenizar o atual quadro. Faz-se necessário que o MEC promova, através de verbas públicas, palestras para alunos e comunidade em geral, em seus horários livres nas instituições de ensino. É importante aprimorar programas já existentes. Somente assim, será possível, posteriormente, solucionar tal situação.