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Enviada em: 08/07/2019

O envelhecimento brasileiro é fruto de uma série de avanços sociais, queda da natalidade, fecundidade e evolução na saúde pública. No entanto, as melhorias não são suficientes para assegurar, a qualidade de vida dos idosos, pois o aumento da expectativa de vida, apresenta uma série de desafios para os quais o país não está preparado, tais como o aumento de doenças crônicas e os casos de violência contra o idoso.       Em primeiro lugar, a medicina contemporânea é assistencialista, que tem por finalidade tratar patologias e não prevenir, visto que grande parte das enfermidades podem ser evitadas, a exemplo a hipertensão arterial que acomete cerca de 55% da população acima de 65 anos e que é responsável por 72% das mortes em idosos por complicações cardiovasculares, cerebrais e renais, segundo dados Ministério da Saúde 2017. Desse modo, fica claro que o processo de envelhecer para mais da metade da população é doloroso, porque necessita de frequentar hospitais e clínicas de reabilitação, em busca de tratamento para enfermidades.         Por outro lado, o processo natural de envelhecimento, o indivíduo fica com a coordenação motora e intelectual mais lenta, perda do equilíbrio corporal e até mesmo a dificuldade de realizar higiene pessoal, assim o idoso necessita de auxílio diário, na maioria das vezes, o responsável em ajudar, passa a maltratar o idoso com agressões físicas e psicológicas.  Fato comprovado que em 2017, o Ministério de Direitos Humanos recebeu mais de 33 mil denuncias de abusos e agressões contra a terceira idade.          Portanto, é necessário que o Estatuto do Idoso seja executado no que compete a saúde e segurança desses. Então, cabe ao estado, por meio do  Ministério da Saúde implantar nos ambulatórios e hospitais profissionais, como médicos, enfermeiros e psicólogos capacitados para atuar na prevenção de doenças crônicas, com realização de consultas mensais e palestras informativas, além disso atuar no diagnóstico precoce de hipertensão, a fim de evitar patologias secundárias. Ademais a população denunciar aos Direitos Humanos maus tratos contra idosos.