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Enviada em: 08/07/2019

O Brasil é um país que está em transição demográfica, tendo um envelhecimento da população. Entretanto, o Brasil é um país em desenvolvimento e não está preparado para lidar com essa mudança de faixa etária da população. Por isso, são gerados impactos socioeconômicos e são revelados défices na saúde pública.         Em primeiro plano, tem-se a crise do sistema previdenciário, pois o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) funciona da seguinte forma: os trabalhadores ativos contribuintes garantem o salário dos aposentados. Com isso, existe a necessidade de ser uma População Economicamente Ativa (PEA) maior que a População Economicamente Inativa (PEI). Porém, o país hoje sofre com o desequilíbrio desse sistema, devido o envelhecimento da população.          Ademais, existem os problemas na saúde pública. Como de praxe, os hospitais e postos de saúde governamentais estão enfrentando uma crise, por causa da falta de recursos. E os idosos, em sua maioria, representam uma parcela da nação que carece continuamente de auxílios médicos, em virtude de doenças crônicas mais recorrentes nessa faixa etária (como diabetes e hipertensão). Por consequência, aqueles que não detêm de planos de saúde, representam um grupo que traz gastos contínuos ao Ministério da Saúde -MS.        Portanto, é inevitável que ações sejam tomadas pelo Governo Federal. Primeiramente, deve-se aprovar a Reforma da Previdência que está tramitando na Câmara Legislativa. Tal mudança foi proposta visando garantir a aposentaria pública e buscando corrigir o defíce existente, logo sua implementação garantirá esses feitos. Além disso, é impreterível uma melhoria no sistema de saúde pública. Tendo isso em vista, o Estado precisa aumentar os impostos sobre aqueles que detém de grande poder aquisitivo, acrescendo a renda pública. Esse dinheiro extra deve ser aplicado nos hospitais e postos de saúde para comprar remédios e financiar o custo gerado pelo crescimento do número de idosos.