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Enviada em: 09/07/2019

Com os avanços medicinais e tecnológicos, o nível de qualidade e expectativa de vida estão, no geral, aumentando. Dessa forma, o envelhecimento populacional é um fenômeno demográfico que merece atenção devido aos seus impactos, especialmente, no sistema previdenciário e na saúde pública brasileira.   Em primeira instância, a aposentadoria atual é baseada em trabalhadores ativos que sustentam os inativos. No entanto, com cada vez mais idosos vivendo por mais anos aliado a um encolhimento da taxa de natalidade, há uma inevitável insustentabilidade da qual pode comprometer a segurança social dos cidadãos. Nesse sentido, o Estado pode afundar-se em dívidas com os aposentados e reduzir drasticamente a atuação dos serviços públicos essenciais ao povo.   Ademais, a saúde pública no Brasil não está preparada para a alta demanda exigida pelos mais velhos. Uma vez que o indivíduo envelhece, seu metabolismo fica mais vulnerável às doenças. Todavia, o Sistema Único de Saúde (SUS) possui deficiências de recursos financeiros e humanos para expandir sua área espacial e medicinal de atuação, como na geriatria, que cuida de idosos. Assim, o fortalecimento da SUS urge, ainda hoje, para que possa haver a estrutura adequada nas próximas décadas.   Portanto, é imprescindível que haja um planejamento prévio para o envelhecimento iminente. Logo, é deve do Poder Público, em figura do Executivo e Legislativo Federal, reconstruir os principais pontos da previdência a fim de garantir o equilíbrio econômico. Porém, é preciso analisar as diferenças de região, gênero e profissão exercida na execução de um projeto de aposentadoria socialmente justo. Consequentemente, a economia gerada deve ser destinada, em boa parte, para um fundo com o intuito de reelaborar os espaços e, principalmente, a saúde pública, sob a ótica preventiva e preparada de um futuro com novas dinâmicas.