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Enviada em: 09/07/2019

Protagonismo na melhor idade       Consoante a dados da Organização Mundial da Saúde, em 2025, o Brasil será o sexto do mundo com maior número de idosos. Nesse contexto, hodiernamente, é notório o envelhecimento da população brasileira e a inversão, gradativa, da pirâmide etária. Dessa forma, é imprescindível a adoção de medidas integrativas, além de avaliar os impactos econômicos inerentes ao Brasil.        Em primeira análise, é válido pontuar acerca do Estatuto do Idoso, instaurado em 2003, que assegura direitos sociais a indivíduos com mais de 60 anos. Paralelo a isso, na realidade, o que se mostra perceptível, é a deficiência de sua efetividade. Nesse ínterim, ocorre negligência no processo de integração social, visto que, fatores que compõem a cidadania, como infraestrutura adequada, lazer e saúde, se apresentam incompatíveis a esse público.         Outrossim, é evidente que, desde o advento da Revolução Industrial, a empregabilidade está diretamente ligada ao desenvolvimento econômico do país. Entretanto, a indústria ultraprodutiva, que prioriza a força de trabalho jovem, ainda não se configura compatível com o envelhecimento das pessoas. Desse modo, há necessidade de modificação no mercado de trabalho, para que, aos poucos, se adeque às limitações dos idosos.         Em síntese, ações devem ser tomadas para atenuar o impasse. Para tanto, o Ministério da Mulher, da Família, e dos Direitos Humanos - Órgão responsável por atender às necessidades das minorias sociais - deve promover políticas que integrem o mais velho, de forma que, disponibilizem empregos compatíveis a sua situação, como também, uma efetividade no sistema de saúde, com a finalidade de um maior bem-estar e protagonismo na melhor idade.