Enviada em: 10/07/2019

O sociólogo Habermas acentua que como o desenvolvimento da medicina e recursos de produção foi possível aumentar a expectativa de vida. Desse modo, hoje o Brasil apresenta uma base de jovens que sustem a economia, e cresce o número de idosos. Contudo o país não está socialmente preparada para acolher os novos idosos, sem uma previdência sustentável e políticas públicas eficientes voltadas a eles.        No aspecto social, o aumento e envelhecimento da população serão contínuos, mas desiguais em gênero e classe social. Segundo dados da ONU, Brasil tem 212 milhões de habitantes, e encolherá até o fim do século. Dessa forma, o aumento de idosos e diminuição de jovens demanda mudança na atenção das politicas públicas para adequar a essa realidade. Entretanto, Brasil não apresenta recursos de infraestrutura, saúde e acesso a serviços básicos voltados preferencialmente a idosos, mesmo que isso seja preconizado pelo Estatuto do idoso.        Quanto ao aspecto econômico, é evidente que a queda na taxa de natalidade aliada ao envelhecimento da população provoca resultado no fornecimento de trabalhadores e balanço de arrecadação previdenciária. Segundo o geógrafo Milton santos, a escassez de mão de obra força que aposentados voltem a trabalhar para complementar a aposentadoria precária. Ainda, Ruy Moreira afirma que em 2050 a população idosa aumentará sua participação na população brasileira em até 15 % e adultos diminuir em 20%, o que pressupõe risco de deficit na previdência devido a falta de custeio adequado.        Nessa perspectiva, é fundamental que o Congresso Nacional aprove projeto de lei que crie um programa de atenção para idosos, no qual a saúde preventiva e qualidade de vida constem, para melhor cuidar da senilidade; e ainda sendo imperativo que haja incentivo para empresas que contratarem idosos, e desenvolvimento de políticas para contratação de jovens e aumentar a oferta de cursos profissionalizantes para eles, com a finalidade de reduzir a escassez de mão de obra e custear o INSS.