Materiais:
Enviada em: 10/07/2019

Os países desenvolvidos, como o Japão, possuem uma população idosa crescente, enquanto há uma baixa na taxa de natalidade e assim, muitos desses territórios incrementam suas leis, tanto do ponto de vista econômico quanto social, baseando-se nesse panorama. Já no Brasil, apesar do aumento do número de senis, ainda não vê-se efetividade das políticas públicas visando o bem dessa parcela da sociedade, e nem tentativas de inseri-la na realidade tecnológica hodierna. Dessa maneira, cabe analisar as causas e consequências dessa conjuntura.       Diante desse contexto, primeiramente, deve-se observar as dificuldade de introduzir os idosos nas novas exigências do mercado de trabalho. Devido a fatores econômicos, vê-se a necessidade de, buscando o balanceamento das contas públicas, aumentar o número de anos trabalhados para aposentar-se, havendo acréscimo da taxa de idosos como mão de obra. Entretanto, a repulsa dos mais velhos à ambientes tecnológicos gera o problema da exclusão digital, agravada pela falta de disponibilidade da empresa em oferecer recursos para essas pessoas aprenderem a lidar com os equipamentos. Dessa maneira, é inegável que não é eficaz somente aumentar a idade de aposentadoria, mas sim, mudar a ideologia das corporações para que ofereçam vagas de emprego que respeitem as limitações físicas dos idosos, e que os incluam no meio digital.       Outrossim ,é incontrovertível que o Brasil não está preparado para receber a ´população senil. Segundo o sociólogo John Locke, no contrato social, cabe ao Estado garantir direitos básicos aos cidadãos, como a saúde, infraestrutura e moradia. Ao adotar-se essa perspectiva, o Brasil rompeu com o contrato a partir do momento que os idosos tem dificuldades em conseguir atendimentos básicos de saúde, remédios, sofrem com a infraestrutura precária das calçadas, a falta de rampas, entre outros. Logo, é indiscutível que, apesar de haver o Estatuto do Idoso, o mesmo não é garantia de que os idosos terão boa qualidade de vida no Brasil, já que não há efetivação dessa Lei.       Dessarte, medidas são necessárias para introduzir os idosos na sociedade brasileira. Em primeiro lugar, cabe ao Superministério da Cidadania fiscalizar o cumprimento do Estatuto do Idoso, e verificar como se encontra a situação dos mais experientes como trabalhadores e, por meio de pesquisas de satisfação periódicas sobre a evolução de sua integração nos lugares em que frequenta, atuar na melhora daqueles estabelecimentos com déficit de avaliação, oferecendo-lhes palestras sobre como podem atuar na melhora da qualidade de vida dessa parte da população. Tudo isso, para que haja melhora da qualidade de vida dos mais velhos, com o intuito de conscientizar mais pessoas e transformar o Brasil num país melhor para todos os senis.