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Enviada em: 11/07/2019

Após o fim da Segunda Guerra Mundial, na segunda metade do século XX, o Brasil e o mundo presenciaram um grande avanço na área da medicina, que aliado ao controle de natalidade devido ao surgimento de métodos contraceptivos, promoveu um grande aumento na expectativa de vida e redução na taxa de natalidade brasileira, promovendo o aumento da população idosa. Entretanto, de acordo com essa evolução da pirâmide etária brasileira, novos desafios surgem e demandam soluções, como os elevados gastos com saúde e escassez de mão de obra.        Primeiramente, com o aumento da expectativa de vida e a redução na taxa de fecundidade, o aumento da faixa etária da população é eminente. Assim, pode-se estabelecer que o governo passa a enfrentar novos desafios, como o elevado gasto com saúde pública, devido à saúde frágil dos idosos e a incessante busca por tais serviços devido às condições impostas pela idade, demandando, assim, que medidas sejam tomadas para amenizar o impacto financeiro sem comprometer a saúde da população.          Outrossim, é evidente que a queda da taxa de natalidade aliada ao envelhecimento da população provoca impactos também na questão da mão de obra, cuja escassez aumenta progressivamente devido à baixa oferta para o mercado de trabalho, estima-se que em 2050 a população idosa aumente sua participação na população brasileira em até 15 pontos percentuais, de acordo com o geógrafo brasileiro Ruy Moreira. Dessarte, revela-se uma nova barreira no setor econômico a ser gerenciada pelo governo.       Portanto, é sine qua non que o Poder Público desenvolva um programa especial de saúde preventiva para idosos, cujos custos são significativamente menores do que os tratamentos e atendimentos emergenciais de saúde, contribuindo para a redução dos gastos no setor e auxiliando os idosos ao prevenir o desenvolvimento de problemas de saúde mais sérios. Ademais, é imperativo que haja incentivos fiscais para empresas que contratarem idosos que possuem qualificação profissional mas encontram-se inativos no mercado de trabalho, além disso, é necessário o desenvolvimento de políticas para contratação de imigrantes e aumentar a oferta de cursos profissionalizantes de alcance internacional, com a finalidade de reduzir a escassez de mão de obra. Desse modo, seria possível abrandar os novos desafios do século XXI que o envelhecimento da população nos reserva.