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Enviada em: 11/07/2019

A questão do envelhecimento da população brasileira tem origem desde o século XVIII, na Revolução Industrial. A partir dessa época, houve avanços na medicina e na infraestrutura de saneamento básio e higiene. Com isso, ocorreu uma elevação no crescimento demográfico, resultante de queda na mortalidade, graças ao aumento da expectativa de vida no mundo inteiro. Somado a este fator, a queda na natalidade contribuiu para acelerar o processo de envelhecimento no Brasil, que por sua vez não está preparado para lidar com os eventuais impactos dessa nova realidade.          Apesar de a população brasileira ser considerada jovem, está havendo um rápido aumento da taxa da população idosa. Este novo cenário pode trazer diversos impactos político-econômicos para o país, como crises no funcionamento de serviços públicos, saúde, por exemplo. Estima-se que até 2050, mais de 30% da população brasileira consistirá em pessoas com mais de 60 anos de idade. No entanto, o Brasil ainda não dispões de políticas expressivamente efetivas para promover maior permanência deste público no mercado de trabalho e para incentivar a busca pelo envelhecimento com mais qualidade de vida, por meio da saúde preventiva.        Essa carência por sua vez, está refletida na realidade da população idosa da atualidade. Nesse momento temos a maioria das pessoas com mais de 60 anos, como sendo portadoras de doenças crônicas e apresentando estilo de vida sedentário, levando ao sobrepeso e consequente elevação na incidência e agravamento de doenças. Aliada aos problemas de saúde, que por ocasiões os impossibilitam ao trabalho, a falta de capacitação em relação aos avanços tecnológicos inseridos no  cotidiano do mercado de trabalho, geram preconceito por parte das empregadores e com isso restringem as ofertas de emprego para o idoso.       Diante dos fatos expostos, medidas são necessárias para amenizar os possíveis impactos referentes a este novo cenário no Brasil. Os Ministério da Economia e da Cidadania devem criar, em associações municipais e escolas públicas, programas de capacitação e direcionados à inclusão tecnológica e à reinserção das pessoas com mais idade no mercado de trabalho. Além disso, o Ministério da Saúde deve promover campanhas de saúde preventiva envolvendo profissionais das Unidades Básicas de Saúde - UBS, para ministrar palestras educativas, chamando a atenção do idoso sobre os malefícios do sedentarismo e obesidade, bem como da importância da alimentação saudável e da realização de exames preventivos. Uma vez que, é somente por meio do acesso a informação que podemos esclarecer e incentivar a população à mudança. Como já disse o filósofo Immanuel Kant: "O homem é aquilo que a educação faz dele".