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Enviada em: 19/07/2019

Os diversos avanços da medicina, da indústria farmacêutica, dentre outros possibilitaram aos humanos viverem cada vez mais, à medida que comparados com os seus antepassados. Seguindo essa linha, o Brasil terá, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a quinta população mais idosa do mundo. A partir dessa conjuntura, elucida-se os impactos econômicos, como também os desafios da saúde pública com os idosos.     Como a seguridade social é um direito garantido pela Constituição Federal de 1988, assim como o aumento da população da terceira idade na últimas décadas, tem gerado impactos econômicos que afetam toda a sociedade. Segundo dados IBGE, a população idosa cresceu 26% entre 2012 a 2018 no Brasil. Como a legislação previdenciária não foi preparada para atender uma grande parcela de beneficiários, uma vez que não existe um limite de remuneração para o regime público, somente para o regime geral que geram uma desproporção. Em consequência, o Governo Federal precisou diminuir nos últimos anos o orçamento de outras áreas, para cobrir o passivo que a previdência tem provocado nas contas públicas.    Nesse ínterim, com o aumento da população idosa necessita-se definir metas para saúde pública, já que são diversas doenças crônicas não transmissíveis que os afetam, como também estão mais suscetíveis a pandemias de influenza, entre outros. Com o efeito do colapso das contas, a saúde pública, remete-se à diminuição de valores repassados para custeio e para prevenção, como supracitado. Nesse sentido, a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou em 2019, dez prioridades para áreas da saúde que ajudarão os governos nos planejamentos eficientes, de modo que os idosos, dentre outros grupos, são os mais vulneráveis aos vírus e doenças.     Considerando os aspectos mencionados fica evidente a necessidade de medidas por parte do poder público, a fim de corrigir os problemas previdenciários que afetam a economia e as áreas sociais. Cabe ao poder legislativo alterar as regras de aposentadoria adequar-se à realidade brasileira atual. A partir da atualização na legislação, será possível investir em outras áreas, como as sociais - saúde, educação e segurança -, para visem aos anseios da sociedade brasileira. Desse modo, tendo um efeito econômico e social na sociedade, já que a maioria depende de um poder público eficiente.