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Enviada em: 13/07/2019

É inegável o fato que, no Brasil, o despreparo frente aos cuidados com os idosos é uma realidade que acresce, gradativamente, ano após ano e precisa, urgentemente, ser enfrentada de forma consistente. Paralelamente, torna-se imprescindível a intervenção estatal para alterar esse cenário, uma vez que a Constituição Cidadã de 1988 assegura os direitos à vida e à cidadania. Nesse âmbito, pode-se analisar que essa situação persiste devido à falta de políticas públicas e a mudança no comportamento social.          Em primeiro plano, é notória a presença do Estatuto do Idoso em prol do combate às irregularidades. Entretanto, apesar da existência desse documento, na prática há um enorme descaso, porque esse público há de conviver com a ausência de investimentos na infraestrutura das cidades, a escassez de médicos, medicamentos e exames fornecidos pelo Sistema Único de Saúde que é um privilégio, mas não exercido por péssimo atendimento o qual, posteriormente, reduz a qualidade de vida desses indivíduos. Por conseguinte, isso é verificado pelo total desrespeito àquilo que é previsto na Carta Magna.               Além disso, outro fator que contribui para esse revés é atitudes de empatia perante ao idoso. Em consonância a Secretaria de Saúde e Justiça, os maus tratos por familiares raramente são denunciados, o que inviabiliza a punição dos agressores. Em vista disso, o crescimento da violência física e psicológica que essas pessoas sofrem, até mesmo dentro do próprio lar, compromete a sua integridade mental, podendo gerar vários problemas de saúde, como a depressão.               Portanto, fica evidente a necessidade de superar os desafios em torno dos direitos da terceira idade. Logo, o Governo Federal deve criar mais políticas públicas, com intuito de oferecer melhores condições de saúde, lazer e entretenimento. Cabe-lhe, ainda, em parceria com instituições educacionais, por meio de disciplinas como a Geografia e a Sociologia, criar projetos humanitários que visem mostrar aos jovens a importância de respeitar os ensinamentos passados pelos idosos para a construção de uma sociedade mais sólida e justa. Ademais, ONGs podem, criar projetos sociais, por intermédio de palestras e debates na comunidade, a fim de fomentar e sensibilizar a população em buscar seus direitos junto a Constituição Federal.