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Enviada em: 13/07/2019

No período da escravidão no Brasil, a expectativa de vida dos escravos era de 30 anos, idade relevante, comparada ao modo de vida na época. Em contrapartida, com os avanços que a medicina teve, as pessoas buscam por uma longevidade maior, porém o Brasil não está adaptado a essa situação, pois em pleno século XXI o mesmo sofre com os futuros impactos do envelhecimento da população. Tal problemática está relacionada a alta expectativa de vida de cada pessoa, que por consequência trará impactos na economia.       Em primeiro lugar, a longevidade só tende a aumentar na sociedade brasileira devido aos cuidados diários como consultas mensais, tratamentos feitos corretamente, entre outros. Segundo os dados do IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística- a expectativa de vida ao nascer, em 2019, é de 80 anos para mulheres e 73 anos para homens, além disso no ano de 2055, haverá mais idosos que pessoas com menos de trinta anos no Brasil. Isso ocorre devido aos avanços da medicina que facilita essa durabilidade de vida.     Em segundo lugar, o Brasil precisa de experiência aliada à produtividade. Mas no século XXI, onde a concorrência é enorme por empregos e vagas no mercado de trabalho, a melhor idade perde espaço para a produtividade dos jovens. Além disso, aumentará o número de pessoas que terão dependência social dessa produção, sendo poucos trabalhando para muitos. Atualmente o Brasil tem 21 milhões de pessoas com mais de 65 anos, e nos anos futuros só aumentará.       Portanto, indiscutivelmente, as autoridades competentes precisam agir para reverter a questão. O Governo Federal deve, por meio de impostos arrecadados, ofertar trabalhos bem remunerados a todos, como forma de incentivo e ciclo da economia, para que todos enxerguem os impactos futuros com o envelhecimento da população, e o que fazer para se adaptar a  essa questão. Ação que, iniciada no presente, é capaz de mudar o futuro de toda sociedade.