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Enviada em: 14/07/2019

Logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, na segunda metade do século XX, o Brasil e o mundo presenciaram um grande avanço na área da medicina que acabou por promover um aumento na expectativa de vida e uma redução na taxa de natalidade, proporcionando a expansão da população idosa. Porém, com esse  avanço novos impactos surgiram e demandam soluções, ficando claro assim, a importância de tomar novas medidas para resolver essa problemática.   De acordo dados do IBGE, em 2055, haverá mais idosos que pessoas com menos de trinta anos no Brasil. Essa evolução na expectativa de vida dos brasileiros traz consigo novos desafios, uma vez que os anciões possuem uma qualidade de vivência preocupante devido a falta de cuidados durante a juventude. Com a saúde frágil e com risco iminente de contrair alguma doença crônica, esses indivíduos com a idade mais avançada são suscetíveis a terem uma maior demanda na busca por centros de saúde, concebendo um impasse econômico ao governo não preparado.   Ademais, é importante ressaltar que o aumento do número de idosos de um país abala diretamente nos planos de saúde. Segundo dados do Instituto de Estudo da Saúde Suplementar (IESS), um paciente com menos de 18 anos custa ao ano R$1500,00 para seu plano de saúde, enquanto um com mais de 80 anos custa mais de R$19 mil por ano. Esse fator juntamente com o impacto da baixa mão de obra devido à pouca disponibilidade de pessoas gerada, revela uma nova barreira no setor econômico a ser gerenciada pelo governo.   Fica claro, portanto, que medidas são necessárias para resolver esse impasse. É fundamental que o Estado use de seu poder público e desenvolva programas de saúde preventiva para idosos, cujo custos sejam menores do que os tratamentos e atendimentos emergenciais de saúde. Dessa forma, será possível amenizar com os novos desafios que o envelhecimento da população pode trazer.