Materiais:
Enviada em: 26/07/2019

Segundo o sociólogo e filósofo Zygmunt Bauman, " Não são as crises que mudam o mundo, e sim nossa reação a elas ". Essa visão, embora correta, não é efetivada no hodierno cenário global, sobretudo no Brasil, posto que tornou-se frequente o desleixo com os impactos gerados pelo envelhecimento da população. Isso ocorre, ora em função do despreparo civil, ora pela inação das esferas governamentais para conter esse dilema. Assim hão de ser analisado tais fatores, a fim de que se possa liquidá-los de maneira eficaz.   A priori, é imperioso destacar que a falta de preocupação com os impactos do envelhecimento, é fruto do despreparo civil para lidar com planos médios e ao longo prazo. Isso porque, mediante a ausência de uma orientação adequada, o jovem indivíduo, sem preocupação com o futuro, acaba não dando devido valor ao seu envelhecimento, corroborando assim um futuro desprovido de qualidade. Esse panorama se evidencia, por exemplo, segundo a PNS -Pesquisa Nacional de Saúde- , em várias camadas da sociedade contemporânea, dado que um quarto da população idosa brasileira apresenta limitações funcionais para realização de tarefas instrumentais da vida diária. Logo, é substancial a alteração desse quadro que vai de encontro à possibilidade de uma boa qualidade de vida.  Outrossim, é imperativo pontuar que o desmazelo com os impactos do envelhecimento da população brasileira, deriva, ainda, da baixa atuação dos setores governamentais, no que concerne à criação de mecanismo que coíbam tais recorrências. Isso se torna mais claro, por exemplo, ao se observar a falta de políticas públicas voltadas a esse grupo, corroborando assim uma baixa qualidade de vida  para os idosos, que vai ter um público, segundo IBGE, um terço da população brasileira até 2050. Ora, se um governo se omite diante uma questão tão importante, entende-se, assim, o porquê de sua continuação. Dessa maneira, entende-se essa questão como uma problemática cuja resolução deve ser imediata.       Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater a falta de preparo da sociedade brasileira. Para tanto, cabe ao Ministério da educação- ramo do estado responsável pela formação civil - inserir, nas escolas, desde a tenra idade, palestras sobre qualidade de vida, de cunho obrigatório em função da sua necessidade, além de difundir campanhas instrucionais, por meio das mídias de grande alcance, para que o sujeito  aja em busca de uma qualidade de vida melhor. Ademais, o governo federal deve atualizar o Estatuto do idoso, criando leis mais rigorosas, que busca punir os indivíduos ou empresas que possam a vir desrespeita-lo. Espera-se, com isso, que os idosos brasileiros possam ter uma alta qualidade de vida garantida e, assim, possam contornar essa crises através dessas reações, assim como Zygmunt Bauman defendia.