Enviada em: 16/07/2019

O estatuto do idoso, publicado em 2003, assegura às pessoas com idade igual ou superior a 60 alguns direitos sociais e uma melhor qualidade de vida. Em decorrência disso, os idosos estão vivendo mais e, por consequência, o Estado tem sofrido com o aumento do envelhecimento, cabendo, portanto, analisar os principais impactos.         Em primeiro lugar, cabe ressaltar, que no Brasil, pela maior expectativa de vida, a previdência social é afetada, o que implica na quebra de finanças do Governo Federal. Outrossim, para alguns economistas, o desequilíbrio da taxa dos contribuintes da Previdência, ocasiona uma disparidade na distribuição de renda e provoca a diminuição dos serviços de assistência social para população.         Por outro lado, segundo o IBGE, no Brasil, em 20 anos, a população idosa com mais de 60 anos irá triplicar. Com isso, o sistema de saúde irá ficar sobrecarregado e, por consequência, o atendimento a terceira idade vai ser afetado, pois falta profissionais habilitados em atender os idosos. Além disso, a falta de estrutura de muitos hospitais, principalmente do setor público, interfere na qualidade e atenção necessárias a tais pacientes.       Portanto, medidas são necessárias para reverter tal quadro. Cabe ao Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério da Educação, investir em novos cursos de graduação na área geriátrica nas universidades públicas do país. Ademais, o Ministério da Economia deve fazer uma reforma previdenciária justa, para que o sistema social não seja comprometido com o envelhecimento da população.