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Enviada em: 16/07/2019

Segundo projeções de pesquisas do IBGE, em 2060 o número de idosos no Brasil será superior ao número de jovens. Nessa perspectiva, haverá ocorrência de grandes impactos econômicos e sociais, dentre eles, a diminuição da força de trabalho jovem e sobrecarga no serviço público de saúde. Assim, hão de ser analisados tais fatores para preveni-los de maneira eficaz.             A priori, é fácil inferir que em um país onde grande parte da população é formada por idosos falta força de trabalho jovem em diversos setores. Nesse sentido, tal quadro causa apreensão quanto ao futuro da economia brasileira, onde, majoritariamente, a população trabalhadora ativa é formada por indivíduos jovens. Nesse contexto, segundo o jornal Público, a redução de tal classe afetará principalmente os setores de administração pública e educação. Logo, é substancial a alteração desse quadro que ameaça o desenvolvimento nacional.       A posteriori, é natural que com uma idade mais avançada a população passe a frequentar com mais intensidade os centros médicos. Partindo dessa premissa, considerando o atual modo de funcionamento do SUS, é possível apontar que, ao longo das próximas décadas, com o envelhecimento da sociedade, o sistema de saúde pública tende a sofrer grande demanda, ficando, assim, sobrecarregado. Desse modo, é necessária a reformulação desse circuito do SUS de forma urgente.        Diante do exposto, medidas exequíveis são necessárias para prevenir os impactos do envelhecimento da população brasileira. Desse modo, urge que o Estado incentive o aumento da taxa de natalidade, por meio da criação de creches - oferecendo suporte às mães que não podem se dedicar em tempo integral aos filhos - e também faça um replanejamento do SUS, tomando como referência os sistemas de saúde de países que já possuem os maiores índices de idosos, como o japão. Para que assim seja possível fornecer uma economia forte e um envelhecimento com qualidade de vida à população brasileira.