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Enviada em: 04/08/2019

O instituto brasileiro de geografia e estatística (IBGE), estima que até 2030 a pirâmide etária brasileira se apresente com um estreitamento na base e um alargamento no topo, indicando uma maior prevalência da população idosa. Diante desse quadro, o país apresentará impactos negativos tanto na economia como na saúde pública.      Em primeiro lugar, é importante destacar que ocorrerá uma diminuição da PEA (população economicamente ativa), colocando nossa economia em estado de alerta pela baixa oferta de mão de obra no mercado de trabalho, como também pelo aumento nas despesas da previdência, já que a mesma não obterá mais a contribuição desses indivíduos. Mesmo diante disso, uma parcela da responsabilidade compete ao poder público em assegurar ao idoso o direito a vida, cultura, alimentação, lazer, e.t.c, proporcionando qualidade de vida para essas pessoas.      Outrossim, é a questão da nossa saúde pública que atualmente já se encontra deficiente, e com a tendência da população em se tornar mais velha essa situação se potencializa, tornando esse acesso precário e bastante debilitado. Segundo o estatuto do idoso, é um direito dele ter acessibilidade à saúde, e que tanto o estado, quanto à família e a sociedade deve garantir. Então precisamos começar a agir desde já para que essa estimativa presente, não se torne uma realidade do futuro.       Assim sendo, é necessário que o governo tome medidas para maiores investimentos nas políticas públicas já existentes direcionadas para essa classe etária, através de parcerias com o privado, por meio de projetos e campanhas a fim de promover um serviço de qualidade e eficiente, garantindo não só os direitos básicos, mais também o respeito, a dignidade e a integração social dos mesmos.