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Enviada em: 17/07/2019

A tendência de envelhecimento da população está cada vez mais evidente no modelo contemporâneo de convivência social. A instabilidade financeira, bem como a incerteza de melhora da economia brasileira adelgaçou a taxa de natalidade e apresentou uma sociedade progressivamente idosa.       Por conseguinte, o IBGE demonstrou em uma pesquisa, feita em 2012, que houve crescimento de 18% de pessoas idosas, correspondendo a 4,8 milhões de pessoas. Segundo a OMS, idosos são pessoas com 60 anos ou mais, o que garante a existência de 28 milhões de indivíduos pertencentes a essa característica. Com isso, a projeção para 2060 é de que no mínimo 25% da população esteja nessa categoria.      Desde que os métodos contraceptivos foram difundidos houve uma redução significante da taxa de natalidade, contribuindo para o aumento da porcentagem de pessoas idosas no mundo, assim como no Brasil. Nessa conformidade, faz-se necessário refletir acerca de alternativas para melhoria da qualidade de vida dos idosos, garantindo longevidade.        Porém, é imprescindível analisar que as condições de vida se alteraram, oportunizando perceber um cenário de oscilação que precisa ser revertido tendo em vista uma aprazível inserção do idoso em todas as camadas da sociedade, desde emprego até saúde.        Logo, a OMS em conjunto com secretaria municipal e estadual deve esquematizar propostas beneficiárias aos idosos, como: aulas diversas, caravanas de saúde e espaços de coabitação. Tais ações carecem de uma compreensão a respeito da pertinência dos idosos no cenário atual. A falta de crédito à sua contribuição financeira para o país, igualmente ao tratamento insatisfatório que recebem prejudica a manutenção do corpo social. Sendo assim, pode-se afirmar que as preocupações com previdência social e com saúde a longo prazo mostram-se apropriadas e devem ser debatidas pelo governo e acompanhadas pela comunidade.