Enviada em: 19/07/2019

O Geógrafo brasileiro Milton Santos propôs o modelo do déficit alimentício alinhado ao crescimento populacional no mundo. Analogamente, com o alto percentual da população brasileira tornando-se envelhecida, alicerçada na falta de planejamento da estrutura etária e econômica. Corrobora, aspectos pejorativos da má gestão pública nas várias esferas sociais, necessitando de ações calcadas nos âmbitos burocráticos.        É importante considerar, as variações etárias sem o acompanhamento do progresso social e econômico no Brasil. Neste compasso, ao apresentar o exponencial crescimento vegetativo sem um projeto de planejamento específico, o país experimenta uma alta transição demográfica havendo mais idosos que jovens, sendo estes os articuladores da economia. Em suma, a reserva financeira pública apresenta indícios  de retrocesso e provável crise para 2020 ao demandar a sobreposição do déficit pelo superávit previdenciário, segundo dados  do portal G1.        Além disso, cabe analisar, os altos gastos em saúde e alimentação da majoritária população envelhecida pelo processo inflacionário. Neste viés, a dívida federal afeta principalmente a vida dos indivíduos idosos, porquanto promove erroneamente a retirada monetária pelas altas cargas inflacionárias em produtos básicos para cobrir gastos públicos. Desse modo, a população idosa de classe pobre vive em condições sub-humanas devido ao pouco recurso financeiro acessível. Prova disso, é a crise socioeconômica e a extrema pobreza nas regiões do Nordeste e Norte brasileiro, conforme o IPEA.      Fica claro, portanto, ações para dissolver os efeitos do envelhecimento na sociedade brasileira. Para isso, o ministério do planejamento deve criar sistemas de contribuição alternativo obrigatório, destacando o perfil familiar e a situação socieconômica desta para o orçamento previdenciário. Nesta perspectiva, o sistema administrativo público não precisará arcar com gastos públicos e o sustento da população envelhecida, dessa forma supera o deficit e o processos inflacionários.