Materiais:
Enviada em: 17/07/2019

Com o advento da Revolução industrial, a inserção da mulher no meio de trabalho contemplou aspectos importantes que dinamizou o processo de emancipação econômica das mulheres. Todavia, a maximização do fluxo de ocupação feminina promoveu um grande aumento na expectativa de vida e redução na taxa de natalidade brasileira, promovendo o aumento subjugado da população idosa. Nesse sentido, de acordo com essa evolução da pirâmide etária brasileira, novos desafios surgem e demandam soluções, como os elevados gastos com saúde e escassez de mão de obra.     Em primeiro plano, em uma população em que o índice de natalidade é inferior ao envelhecimento populacional, é constatado a necessidade de amparo estatal, uma vez que a demanda de medicamentos e serviços públicos amplifica. Paralela a essa óptica, de acordo com o filósofo São Tomás de Aquino, em uma sociedade democrática de direto todos possuem o mesmo grau de importância. No entanto, essa visão filosófica não agrupa-se no cenário atual, uma vez que setores públicos nem sempre disponibiliza remédios ou assistência médica aos idosos, o que amplifica o grau de enfermidade entre os anciões. Nesse sentido, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 70% desses indivíduos dependem da saúde pública.     Concomitantemente, com a sociedade cada vez mais envelhecida a ausência de mão de obra é um dos fatores que, consequentemente, diminui os avanços industriais. Dessa maneira, a escassez de profissionais qualificados ratifica uma série de entrave no desenvolvimento público, haja vista que sem o suporte da população os setores públicos vão ter que introduzir outros meios para cessar a necessidade de mão de obra. De acordo com o sócio da PwC Brasil e líder de Gestão do Capital Humano, João Lins, 42% das empresas entrevistadas afirmaram que já deixou de aproveitar uma oportunidade de mercado ou precisou atrasar ou cancelar uma iniciativa estratégica porque a empresa não dispunha de talentos necessários para o empreendimento.      Fica perceptível, portanto, que com a convicção de que a população está cada vez mais ampliando o tempo de vida, é essencial aprimorar os mecanismos de suporte. Logo, é fundamental que o Ministério da Saúde com o apoio do Sistema Único de Saúde (SUS), atue na área, respectivamente, ampliando o investimento a cerca das Farmácias do Estado, introduzindo profissionais capacitados na área farmacológica para facilitar a remeça de medicamentos e maximizar os estoques de remédios, com o intuito de certificar o apoio estatal com a população. Além disso, o SUS deve potencializar o número de médicos em hospitais e informatizar os instrumentos de apoio médico para qualificar exames e laudos, instruindo um maior auxílio e cooperação.