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Enviada em: 18/07/2019

No Período Colonial brasileiro, a fim de ter um filho homem para cuidar das terras, um casal engravidava inúmeras vezes até nascer uma criança do sexo masculino. Paralelamente à atualidade, as famílias têm menos filhos, principalmente por causa da escassez de tempo para cuidar de crianças, o que resulta no envelhecimento da população brasileira. Entretanto, esse fenômeno gera impactos negativos na sociedade que precisam ser reavaliados e alterados.     Em primeira análise, o sistema da previdência social será ineficaz, tendo em vista a crescente quantidade de idosos no país. Consoante ao modelo atual, a parte da população composta por adultos fornece dinheiro à previdência, e esta paga aos aposentados. Porém, com o aumento do envelhecimento populacional e, dedutivamente, a diminuição da taxa de natalidade, terão mais aposentados para pagar e menos adultos que contribuem com o sistema de aposentadoria, o que terá como consequência prejuízos econômicos para o governo.      Outrossim, é evidente que os idosos têm menos acesso aos meios tecnológicos, o que irá causar um impacto no lucro das empresas desse ramo. De acordo com os acontecimentos pós-Guerra Fria, a globalização expandiu-se, assim como as tecnologias que surgiram no período. No entanto, com  uma procura menor por esses aparelhos, já que grande parte da população idosa não lida com eles, haverá também uma diminuição em suas vendas, o que causará um menor lucro por parte das empresas que os fabricam.      Urge, portanto, a necessidade de reavaliar o cenário brasileiro quando se trata do envelhecimento da população. Logo, o Ministério Público deve, por meio da criação de um projeto, alterar o modelo da previdência social atual para que os idosos não sejam prejudicados por causa da menor quantidade de adultos na sociedade, a fim de garantir que, mesmo com essa disparidade entre os grupos envolvidos na questão, ainda seja possível que os aposentados recebam seus benefícios com a quantidade de dinheiro baseada em seus anos de contribuição ao sistema previdenciário. Desse modo, as famílias poderão ter quantos filhos quiserem, incluindo muitos ou nenhum, e, ainda assim, a população mais velha não sofrerá consequências negativas com essas ações.