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Enviada em: 22/07/2019

É cognoscível que, embora o aumento da expectativa de vida em boa parte do mundo seja um sucesso, o envelhecimento populacional acarreta grandes impactos na sociedade brasileira. Isso deve-se, sobretudo, às dificuldades de dispor de um bom sistema previdenciário, bem como à redução da população economicamente ativa (PEA) do país. Logo, são imprescindíveis, mais ações governamentais, tendo em vista amenizar esses impactos.    A princípio, convém ressaltar que, em países que conseguem elevar a expectativa de vida de boa parte de sua população como o Brasil, por exemplo, é de suma importância que haja uma boa administração do sistema previdenciário. No entanto, a instabilidade política e econômica do país acaba por dificultar a garantia de segurança financeira da população idosa que, cada vez mais, encontra dificuldades para se aposentar ou mesmo receber pagamentos assegurados pela Constituição Federal de 1988.    Outrossim, concomitante ao envelhecimento populacional, é perceptível a redução da PEA brasileira. A imagem de obsolescência associada aos profissionais de terceira idade corrobora para a evasão de labutadores experientes do mercado de trabalho. Além disso, a demanda por mão de obra jovem e especializada delimita um cenário adverso para os idosos que, desse modo, são encurralados pelas exigências do mercado moderno.    Logo, fica clara a necessidade de atenuar tais impactos. Posto isso, cabe ao Estado diminuir a burocracia para cadastro de aposentadoria por idade, bem como evitar atrasos quanto ao pagamento dessa; para isso, organizar e administrar com mais eficiência as instituições previdenciárias estatais é uma solução. Ademais, a reinserção de trabalhadores experientes ao mercado de trabalho por meio a criação de vagas e empregos específicos para a classe idosa seria útil para aumentar a PEA. Feito isso, a população mais velha se veria resguardada de seus direitos legais, assim como teriam mais oportunidades de conseguir emprego e depender menos do Estado.