Materiais:
Enviada em: 04/08/2019

O avanço da tecnologia e da medicina promoveram o aumento da expectativa de vida. Hodiernamente, com a diminuição da taxa de natalidade e mortalidade, a população idosa passa a ocupar uma posição de destaque na pirâmide etária brasileira, assim, tendo suma importância na economia.   Primeiramente, é válido ressaltar que com o aumento do número de idosos, indubitavelmente, será preciso manter essa parte da polução por mais tempo no mercado de trabalho. Apesar de prescrito legalmente, o Estatuto do Idoso não assegura de forma efetiva as condições básicas para que o idoso seja capacitado e ,posteriormente, integrado na sociedade, desempenhado diversas funções e contribuindo para formação dos próximos cidadãos.   Além disso, é válido salientar a visão ultrajante acerca da proficiência do idoso em relação ao trabalho. Nas sociedades ocidentais, o avanço idade representava uma dádiva, pois era associada à sabedoria. Contudo, a partir do século XVIII, com a revolução industrial, a força de trabalho passou a definir os indivíduos.Sendo assim, apesar do envelhecimento fazer parte do processo biológico humana, há na sociedade uma interpretação pejorativa que correlaciona a velhice com patologias e perda da capacidade cognitiva e crítica.    Portanto, é notório os impasses enfrentado entre os idosos para permanência nos postos de trabalho. Dessarte, é imprescindível a adoção de medidas que mitiguem as desigualdades e integrem todos cidadãos. Para isso, cabe ao Ministério do Trabalho, órgão responsável por criar políticas e diretrizes para a geração de emprego, promover a capacitação dos idosos, com cursos de informática para aqueles que  não possuem sapiência acerca das novas tecnologias. Ainda sim, é crucial que os municípios promovam oficinas de aprendizagem entre as diferentes gerações, promovendo uma troca mútua de experiências, a fim de desconstruir percepções antiquadas.