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Enviada em: 21/07/2019

O Estado de Bem-Estar Social, proposto por John Maynard Keynes no século XX, garante seguridade social aos idosos. Conquanto, o envelhecimento da população brasileira gera impactos em tal sistema, com a ampliação dos gastos públicos. Outrossim, a alteração da ordem vigente é análoga ao aumento da responsabilidade estatal.         Primordialmente, é notável, que a inversão da pirâmide etária, isto é, o aumento da taxa de mortalidade e a consecutiva diminuição da taxa de natalidade, é simétrica às melhorias na qualidade vida da população. Conforme José Eustáquio Alves, doutor em demografia pela UFMG, "O Brasil é um dos países que terão o envelhecimento mais rápido", isso se deve basicamente ao desenvolvimento vivenciado pelos brasileiros nos últimos anos.         Ademais, a nova realidade demográfica aumentará os gastos públicos, principalmente no setor previdenciário e hospitalar, haja vista a saúde frágil dos idosos. Em paralelo, caso o sistema atual seja mantido intacto ocorrerá crises, pois com a demografia contemporânea o Estado de Bem-Estar já mostra-se incapaz de suprir a demanda, como exemplo, há a crise do INSS que implantou cortes de gastos.      Infere-se, portanto, que mudanças no sistema são necessárias. O Governo Federal, precisa realizar uma conferência com economistas e médicos geriatras, para que por meio do debate seja pensado uma nova dinâmica para o Brasil. Em concordância, não só as problemáticas futuras devem estar em pauta, como também a crise previdenciária atual. Dessa forma, será possível tornar real o pensamento Keynesiano.