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Enviada em: 21/07/2019

Na segunda metade do século XX, após o fim da Segunda Guerra Mundial, o Brasil passou por avanços na área da medicina, que em consonância com o controle de natalidade em razão do surgimento de métodos contraceptivos, promoveu o crescimento na expectativa de vida e redução da taxa de fecundidade brasileira, impulsionando o aumento da população idosa. Nesse sentido, convém analisarmos os principais impactos causados por essa evolução da pirâmide etária para a população do nosso país.       A economia é o fator principal no desenvolvimento de uma nação. Hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui uma administração conveniente. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado do avanço da pirâmide demográfica é refletida nesse setor. Segundo dados do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), o crescimento dos setores que são estimulados não compensa os que serão prejudicados. Dessa forma, revela-se uma nova barreira a ser gerenciada pelo Governo.       Faz-se mister, ainda, salientar os elevados gastos com a saúde como consequência do problema discutido, devido a saúde frágil dos idosos e a incessante busca por serviços que tratem as condições impostas pela idade. De acordo com o ISEG, a procura por medicamentos pode aumentar até 31% em 2060, revelando um estímulo na indústria farmacêutica.       Infere-se, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. Dessa maneira, urge que o Ministério do Trabalho e do Emprego deve criar políticas para a contratação de imigrantes e aumento na oferta de cursos profissionalizantes de alcançe internacional, assim reduzindo os impactos econômicos. Ademais, é importante que o Poder Público promova programas especiais de saúde preventiva para idosos, amenizando o efeito na vida financeira sem comprometer o bem-estar desse grupo. Assim, seria possível abrandar os novos desafios trazidos pelo século XXI.