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Enviada em: 22/07/2019

Na contemporaneidade, é notório, um crescimento na faixa etária populacional brasileira, devido ao aumento da expectativa de vida e a queda da fecundidade. Entretanto, com isso, impactos oriundos desse fator começam a surgir em um quantitativo desregulado, o que gera problemas futuros problemas econômicos.   Com um número cada vez maior da população senil do Brasil, problemas relacionados à diminuição de pessoas ativas no mercado de trabalho, chamado PEA, ao baixo avanço da produtividade, à intensificação da crise na economia, junto  à necessidade da garantia de salários favoráveis para que a população economicamente ativa possa custear os futuros aposentados, representam a ausência de um planejamento financeiro por parte do Governo Federal. Tal acontecimento, por ser exemplificado por um levantamento de dados do BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento, o qual preconiza que 15% dos indivíduos com mais de 65 anos não possuem aposentadoria, e, também, que em 2050 o número de idosos será 4 vezes maior. Dessa maneira, há a necessidade de discussões visando a solução dos impactos.   Além do mais, paralelo à isso há também uma despesa ainda maior para o governo voltado aos idosos, já que de acordo com o IESS (Instituto de Estudos da Saúde Suplementar), um cidadão de dezoito anos custa anualmente mil e quinhentos reais enquanto um com mais de 65 anos, por exemplo, custa nesse mesmo período dezenove mil reais. Isso se dá ao fato de maioria portar algum problema crônico de saúde que requer um cuidado ainda mais importante, como diabete, hipertensão e problemas cardiovasculares. Mas, mesmo com essas despesas asseguradas pelo Estatuto dos Idosos, promulgado em 2003, eles ainda sofrem dificuldades no atendimento médico, sendo muitas vezes exclusos dos seus direitos.   Assim, diante dos fatos supracitados, faz-se  necessário que sejam superados os impactos do envelhecimento da população brasileira. Para tanto, o Governo Federal por meio do Ministério da Economia, deve investir no desenvolvimento financeiro e na cessação da crise do sistema econômico, por intermédio da reorganização do planejamento e estratégias de avanço financeiro, a fim de equilibrar todos os custos para que seja capaz de promover os benefícios previdenciários à população mais velha. Por fim, o Ministério da Saúde deve reestruturar o modelo de cuidado focado no idoso, por meio da implementação de um modelo integrado, com o objetivo de resolver os problemas de atendimentos fragmentados e mal coordenados do sistema público de saúde.