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Enviada em: 26/07/2019

Na atualidade, mais precisamente em 2015 a lei do filho único que vigorava no território chinês foi revogada. Visto que ela acelerava o envelhecimento da população, e está causando problemas com a previdência. Já no Brasil essa preocupação com o crescimento do número de idosos em relação à quantidade de jovens ainda não é tão visível socialmente. No entanto, as expectativas populacionais demonstram que será nos próximos 20 anos. Portanto, analisar formas para lidar com essa nova realidade faz-se necessária. Visando que formas de inclusão deve ser trabalhadas para que o crescimento do número de pessoas na terceira idade não se torne um problema social. Primeiramente, faz-se necessário trabalhar os fatores históricos e culturais que levaram ao contexto atual. Segundo o banco mundial a média de natalidade no Brasil em 2016 era de 1,7 filhos — é necessário no mínimo 2,2 para manter a população constante -. Entretanto, em 1960 a taxa era de 6 crianças por mulher em idade reprodutiva. Embora sejam realidades conflitantes, existem explicações para esse acelerado decréscimo. Visto que, nesse período houve tanto a intensificação da entrada das mulheres no mercado de trabalho, quanto o surgimento de métodos contraceptivos mais eficientes. No entanto, para balancear esta equação. Ao final da 2.ª Guerra Mundial, a medicina foi revolucionada, e a expectativa de vida começou a crescer. No entanto, por mais benéfico que esse fator seja, por outro lado, ele intensifica dificuldades já existentes para promover a inclusão dessa camada de idosos que começa a crescer. Além disso, em uma análise aprofundada, de acordo com pesquisas realizadas pela empresa Sênior Concierge, 49% dos idosos se preocupam em ser um peso para a família. Pois o alto gasto com medicamentos e a demanda de tempo e cuidados são os principais pontos que fazem eles se incomodarem. Ademais, o excesso de gentilezas geralmente praticada pelos familiares incomoda a terceira idade, pois, esses não pedem opinião, simplesmente fazem, tirando assim na maioria das vezes, a autonomia e liberdade desses indivíduos. Problema esse que irá se acentuar junto com o aumento do número de pessoas dentro dessa idade. Logo,faz-se mister que medidas sejam tomadas para superar esse quadro. O Ministério da Saúde, juntamente às prefeituras devem, através de um plano diretor, criar centros de lazer com profissionais de enfermagem e medicina com a finalidade de retardar a sedentarização dos idosos e garantir-lhes a inclusão social. Também, as (ONG)’s e mídias, por palestras e propagandas, respectivamente, podem orientar os familiares sobre como se relacionar e comunicar com os idosos, objetivando a integridade da autonomia e a liberdade de escolha dessas pessoas. Para que diferente da China o envelhecimento da população não traga impactos negativos no Brasil.