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Enviada em: 11/02/2019

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa " O impasse no processo de adoção, no Brasil ". Hodiernamente, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não, como desejado na pratica, e problemática persiste profundamente ligada à realidade do país. Nesse sentido, convém analisarmos as consequências de tal postura negligente para sociedade. É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação ainda estejam entre as causas do problema. Segundo o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira congênere, é possível perceber, que no Brasil, Quase 60% dos brasileiros dispostos a adoção não querem acolher crianças e adolescentes com irmãos acima de 15 anos, haja visto que, A derrubada dos índices de pessoas que não querem adotar crianças e adolescentes exige tempo, trabalho coordenado e planejamento. O índice de adoção, no Estados Unidos, foi o que mais aumentou no mundo. Portanto, o Estados Unidos foi o país que mais investiu tempo, trabalho coordenado e planejamento na área, como multas graves para quem se recusa a fazer a adoção de crianças que tenham irmãos adolescentes. A fiscalização e a facilidade no processo de adoção é tão eficiente que o próprio povo já absorveu o habito de filiar os irmãos. Idem, destaca-se a falta de fiscalização e politicas que facilite a adoção como impulsionador do problema. De acordo com Durkheim, o fato social e uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada de exterioridade, generalidade e coletividade. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que o fato social é uma maneira de mudar essa realidade de adoção, no Brasil, visto que ações coletivas sociais, tem imenso poder transformador. De acordo com o Cadastro Nacional De Adoção ( CNDA ), existem 4.000 crianças cadastradas para adoção no país. Dessas, 3.206 (65%) têm irmãos. No entanto, entre os 40.306 brasileiros interessados em adotar, 26.556 (65%) não querem crianças com irmãos. A presença desse meio de adoção de pessoas que não desejam adotar crianças com irmãos é o mais aderido, no Brasil. É necessário que o governo intensifique a fiscalização e facilite o processo de adoção, para que essas crianças e adolescentes possam conviver em paz e harmonia com a sociedade. É notório, portanto, que ainda há limitações para garantir a solidificação de políticos que visem a construção de um mundo melhor. Destarte, a Defensoria Pública junto com o ministério da justiça deve investir em políticas como a do Estados Unidos que é fazer um trabalho forte de fiscalização e aplicar multas graves para quem se recusa a fazer a adoção de crianças que tenham irmãos adolescentes. Assim coibindo o hábitos recorrente de não adotar uma criança com irmão, promovendo a justiça no processo de adoção. pedagogo Paulo freire, a educação transforma as pessoas, e essa muda o mundo.