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Enviada em: 12/02/2019

De acordo com a Declaração Universão dos Direitos da Criança pela ONU, todas as crianças possuem o direito à alimentação, moradia ao amor e a compreensão por parte dos pais e da sociedade. Diante desse cenário cabe analizar que adoção no Brasil segue um processo muito burocrático, perdendo levar anos para que a adoção se concretize. O que explica  o porquê de as crianças permanecerem nos abrigos ainda que o número interessados seja 12 vezes maior do que ao de crianças.     A adoção é o modo de proporcionar às crianças os direitos dos quais eles não poderiam usufruir caso permanecessem com seus pais biológicos, proporcionando as crianças uma boa qualidade de vida, além de permitir que as pessoas que desejam filhos e não puderam conceber por algum motivo, tenham a oportunidade de se tornarem pais. Dessa maneira preocupa o fato de que os trâmites e o tempo necessário para que o processo ocorra, venha a ser traumático tanto para as crianças tanto para os pais, o que pode inviabilizar a caminhada.   Sob essa lógica ganha particular relevância a permanência dessas crianças nos abrigos por anos, o que dificulta cada vez mais a adoção, visto que adolescentes possuem uma maior dificuldade de se encaixarem em um perfil de uma família, visto que boa parte de sua personalidade foi desonvolvida fora do âmbito familiar, além de que sua permanência nos abrigos de adoção só são permitidos até seus 18 anos de idade, após essa idade os jovens devem virar-se por si só, tendo seus direitos, quanto crianças, negados.    Diante do exposto pode inferir que o poder judiciário deve revisar as leis a respeito do processo de adoção, a modo que todo caminho venha a ocorrer de maneira mais ágil. Assim, ao longo do tempo, acredita-se que a adoção venha a ser um meio eficiente e pratico. Tornando o processo menos penoso para a criança a família, e possibilitando que os pais que não tenham condição de garantir os direitos a seus filhos, tenham insegurança para botar seus sucessores para a apadrinhamento de terceiros.