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Enviada em: 13/02/2019

É de conhecimento geral que, a realidade brasileira para adoção possui grandes obstáculos. Entretanto, entende-se que a realidade é a diferença entre o perfil idealizado pelos pais adotantes e crianças disponíveis para serem adotadas. Dessa forma, entre o mundo real e o inventário dessas pessoas, é um grande embargo à redução da fila de espera e a discrepância na descrição das crianças pelos que aguardam na fila de espera.  Em primeiro momento, o processo de adoção no Brasil se tornou predominante desde a Constituição de 1988, que é vista como medida de proteção e bem-estar a criança e ao adolescente. Este processo, deve promover oportunidades como o desenvolvimento educacional e social. Por meio deste, dentro do processo adotivo, existe um ponto determinante que opõe-se a capacidade dos pais no desenvolvimento físico e psicológico da criança. De maneira que, mesmo com a ausência do laço de sangue, uma criação de laço afetivo permanecerá para a vida toda e proporcionará uma lar seguro para o crescimento e desenvolvimento de vítimas que sofreram em um momento tão prematuro de suas vidas.  Além disso, cabe ressaltar que a sociedade é enraizada em restrições e preconceitos na escolha de candidatos nos lares adotivos. Um erro que faz com que as crianças fiquem expostas a árdua espera de quem lhes aceite e dê amor, não pela pessoa que são, mas sim pela aparência física que possuem. De acordo com o Cadastro Nacional de Adoção, CNA, possui cerca de 77,8% dos pretendentes que só aceitam crianças maiores de 5 anos e 65,9% das crianças em adoção são negras ou pardas. Ou seja, o que ainda continua atroz é a velha e preconceituosa escolha que só visa escolher apenas ´perfis que condizem e se parece com a família. É imprescindível, portanto, que o processo adotivo no Brasil está cada vez mais burocrático e fragilizado. Por isso, é necessário que o processo jurídico conceda com mais rapidez a guarda provisória, pata que ocorra o aumento na quantidade de adoções e reduza o tempo para que o mesmo ocorra. Além disso, cabe a mídia juntamente com ONG´s responsáveis por cuidados infantis,promover projetos de conscientização que desperte a vontade das pessoas para uma possível adoção e diminuição á preferência da cor de pele. Desse modo, o número de crianças adotadas aumentará com garantia á redução da diversidade.