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Enviada em: 14/02/2019

Na antiga África, uma família era integrada a outra, mesmo sem haver herança genética entre ambas. Hoje, é comum a integração de crianças e adolescentes que foram abandonadas, seja por descaso ou limitação financeira dos genitores, à outras famílias que estejam dispostas a criá-los. Todavia, no Brasil, ainda há dificuldades para a adoção, como; o preconceito contra casais homoafetivos e a elevada taxa de crianças com irmãos também à espera de adoção. Dentre os indivíduos que esperam conquistar um lar, segundo o Cadastro Nacional de Adoção, somente 34,32% não possuem irmãos na mesma situação, o que ocasiona certa apatia entre os interessados em adoção, já que mais de 65% deles não pretendem adotar duas ou mais pessoas. Com isso, a separação deles torna-se inviável, pois não cabe aos órfanatos distanciar dois indivíduos que só têm um ao outro. Além disso, outro problema é o preconceito contra casais homoafetivos. Há casos, como o ocorrido com um pai que, ao caminhar com seu filho, foram espancados por serem confundidos, segundo o G1, com um casal homossexual, que demonstram a intolerância contra os grupos LGBT. Certamente, essas e outras atrocidades no país que mata mais gays do que certos Estados que contém pena de morte para eles, atingem todas as esferas sociais, inclusive no que tange a possibilidade de ter um filho.  É preciso que haja novas manobras no ramo adotivo, para que a maioria dos entraves que atrapalham a formação de novos núcleos familiares sejam superados. Portanto, é necessário que grandes instituições  religiosas reconhecidas nacionalmente, como a Igreja Católica Apostólica Romana, realizem encontros com casais, a fim de incentivá-los a integrarem, se possível, novos filhos, afinal, afinal, na concepção cristã, até José, grande personagem bíblico teve a humildade de ser um bom pai adotivo. Ainda além, é importante que o Governo Federal, juntamente, com os governos estaduais e o MEC, organizem palestras em universidades, que busquem combater a discriminação contra casais LGBT.