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Enviada em: 15/02/2019

Amor que vem do coração    O nobre gesto de adotar não é simplesmente uma ação de generosidade, mas um ato de amor e empatia que deveria ser sentido e encarado com naturalidade pelo ser humano.   Muitas pessoas, homens e mulheres, independente da sexualidade, cultura ou idade, sonham em ter filhos e construir uma família. Surpreendentemente, o número de interessados em adotar é bastante superior ao quantitativo de crianças disponíveis para adoção, segundo dados do CNJ. Então fica a seguinte pergunta: por que essa conta não fecha? Infelizmente, as características físicas e a idade da maioria das crianças prontas para serem adotadas não se encaixa no perfil estabelecido pelos adotantes.     O "padrão" para adoção são recém-nascidos brancos e saudáveis. As pessoas não estão dispostas a cuidar de um filho negro, deficiente ou mais velho. São pensamentos totalmente equivocados, oriundos de racismo e preconceito. Alguém que se dispõe a adotar tem amor no coração, sentimento que tudo supera. O trabalho que um filho deficiente exige, seja adotivo ou biológico, não é maior que a alegria que levará ao novo lar. Da mesma forma, as manias "erradas" de uma criança mais velha, não superam a felicidade que ela teria ao receber uma nova família e a disponibilidade para se adaptar ao novo ambiente.   Várias são as campanhas para incentivar a adoção tardia e sem preconceitos. O CNJ e o TJMG, por exemplo, são alguns órgãos que se empenham em garantir a união entre pais e filhos do coração, alcançando resultados positivos em pouco tempo de trabalho.    Sendo assim, é fundamental que todos os órgãos responsáveis pelos procedimentos referentes à adoção sejam incentivadores de programas e campanhas com fotos, filmagens, mensagens e outras ferramentas cabíveis que promovam a adoção, para reduzir a injusta lista de crianças órfãs e gerar felicidade para ambos os lados da moeda.