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Enviada em: 24/02/2019

Ultimamente a série "Anne with an E" vem conquistando muitos espectadores da netflix. Conta a história de Anne uma adolescente que é adotada por um casal de irmãos. O preconceito pela sua condição de órfã é constante, resultando em bullying, rejeição e problemas de autoestima. Fora da série, a questão de impasse de adotar no Brasil está em pauta, apesar da ECA (Estatuto da criança e do adolescente) assegurar que o número de pessoas interessadas  está bem maior.   É fato que em meados do século xx, no Brasil, a adoção não era regulamentada juridicamente. As crianças, não podiam receber herança de seus pais, a não ser que a família recorresse ao judiciário e, em audiência, o juiz confirmasse o interesse. Somente no meio do século dezenove  e no início do vinte que começaram a ser formuladas políticas públicas voltadas  à proteção de menores de idade. Decorreram quarenta anos para que novas mudanças fossem efetivadas visando estimular as adoções.     Haja vista que os bebês são os mais procurados pelos familiares e, apenas um por cento das pessoas escolhem um adolescente. Desses 1% preferem, porque não vão precisar de tantos cuidados especiais que exija tanta responsabilidade e, os que optam por mais novos ainda na infância é porque nesse período não apresentará lembranças concretas de seu passado, é mais fácil se adaptar ao funcionamento dos pais . Quanto mais velho for o indivíduo adotado, maior será o período da adaptação.     Diante dos fatos mencionados, antes que mais garotas e garotas continuem sem um lar é preciso intervir. Logo, cabe a CNA (cadastro nacional de adoção) orientar os órfãos na adaptação em sua nova casa. Essa medida, deve ser feita por meio de palestras e projetos educacionais nas escolas e orfanatos a respeito dos jovens, que estão entrando para uma nova vida diferente de seu cotidiano. Tendo como resultado não apenas a entender do processo adotivo, mas também  a lidar com uma mudança de rotina. Afinal, Todo cidadão possui o direito ao acesso da informação.