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Enviada em: 17/02/2019

No Brasil, têm-se mais futuros pais querendo adotar do que crianças para serem adotadas, porém, essa conta não fecha, segundo o Conselho Nacional de Justiça. Um dos empecilhos é a morosidade no processo de adoção, mas que ainda assim deve ser feito com cautela para não se tornar um problema para as crianças e adolescentes adotados. Além dessa demora para adoção, se faz necessário debater sobre a entrega voluntária de crianças.  A adoção pode ser feita por casais heterossexuais, pessoas solteiras, e a partir de um avanço na Justiça, casais homossexuais podem também se beneficiar desse ato. A explicação para uma lentidão é que primeiro deve-se fazer uma seleção de possíveis pais que não estejam imputando na adoção uma forma de se sentirem mais humanos, ou fazendo um favor para o futuro filho. Essa decisão deve ser tomada em família para que não haja julgamentos posteriores, como por exemplo, uma separação do casal que não vá atingir o filho adotivo. Um ponto negativo é que os casais pré-selecionados escolhem um perfil de adotado, como se escolhessem em uma vitrine a criança que mais se assemelha ao casal.  Como regra, a adoção deve ser preferencialmente de irmãos (caso tenham), mas em alguns casos, essa separação é necessária, como em casos de irmãos que atrapalham a adoção de seu consanguíneo por motivo algum. De fato, deve ser mais detalhado o processo a fim de coibir pessoas que queiram adotar, mas que em segundo plano, fazem o tráfico de pessoas. Podemos citar o livro adaptado ao cinema, Lion - Uma longa jornada, onde um garotinho com 6 anos se perde em sua cidade natal, e passa sua infância e juventude buscando o seu lar biológico. Ainda conforme a obra, o irmão adotivo de Lion não se adapta à família adotada e gera transtornos por conta de uma adoção conturbada.  Para trabalhar em conjunto da Vara da Infância e Juventude, o Ministério da Saúde deve acolher as mães grávidas que já demonstram um desejo de entregar o bebê para adoção. Num primeiro momento tratar como um medo dessa nova etapa, e posterior, quando a vontade for de comum acordo com sua família, encurtar esse processo de adoção. Há que se falar também nas crianças que não foram adotadas e que completaram a maioridade e deve sair dos abrigos. Esses jovens devem ser assistidos pelo Governo em todos os setores, como educação, trabalhista, saúde, para que saiam não com um trauma, mas com uma perspectiva de vida.