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Enviada em: 18/02/2019

Prometeu, segundo a mitologia grega, roubou o fogo dos deuses para a humanidade, ato pelo qual foi punido por Zeus com a tortura. Assim, todos os dias, o condenado tinha seus órgãos devorados e reconstituídos,sem conseguir se livrar do tormento.Hodiernamente, o mesmo ocorre em relação ao assédio contra a mulher, haja vista que, apesar das ações governamentais o problema persiste.Nesse contexto,isso é, in dubitavelmente, um desafio, não só devido ao machismo, mas também devido a insegurança pública.    Primeiramente, o machismo arraigado socialmente é a principal causa do contratempo. Desde tempos remotos, a mulher teve seus direitos reprimidos pela sociedade, como na idade média e no Brasil, em que o sexo feminino teve seus direitos políticos apenas no governo Vargas; o que criou uma ideia de superioridade dos homens sobre as mulheres por parte dos assediadores. Logo, as crianças devem ser conscientizadas para que isso não persista no futuro.    Outrossim, o assédio sexual já é incluído no Código Penal brasileiro como crime, contudo a falha na segurança pública cria a impunidade. Segundo o político Otto Bismarck, "de nada adianta ter as melhores leis e os piores funcionários", o que é diretamente aplicável ao contexto, pois 85% das mulheres, segundo a campanha "chega de fiu fiu", tiveram seus corpos tocados sem sua permissão e em ambientes públicos. Logo, para garantir o direito de ir e vir da mulher, é necessário melhorar a segurança pública.  Dessa forma, torna-se evidente que medidas são necessárias para resolver o impasse. A fim de conscientizar as próximas gerações, cabe ao Ministério da Educação, por meio de palestras e dinâmicas em sala de aula, educar as crianças sobre o problema, o que criaria uma geração mais consciente e , consequentemente, reduziria os casos de assédio. Além disso, para melhorar a segurança pública, seria exequível por parte do Ministério da Justiça e Segurança pública investir em um maior contingente de policiais militares para garantir a segurança pública.